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16/06/2004
-
18h49
da Folha Online
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) confirmou na última terça-feira liminar que havia sido concedida em janeiro para que o pagodeiro Marcelo Pires Vieira, o Belo, tenha um novo julgamento no processo em que é acusado de associação para o tráfico de drogas.
O tribunal entendeu que no julgamento em que Belo foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado --posteriormente reduzidos para seis anos-- houve cerceamento de defesa. Os advogados dos 16 réus só tiveram direito a dois minutos para fazer a defesa oral de seus clientes. O tribunal entendeu que este tempo deveria ser de no mínimo 15 minutos.
As suspeitas de envolvimento Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte do Rio). Vado foi morto em agosto de 2002, durante confronto com policiais militares na favela.
Na conversa, o homem pede a Belo R$ 11 mil para comprar o que chama de "tecido fino" --que seria, segundo a polícia, uma gíria para cocaína. Belo pedia em troca um "tênis AR", que seria, ainda de acordo com a polícia, um fuzil AR-15.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o caso que envolve o pagodeiro Belo
STJ confirma novo julgamento para o cantor Belo
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O STJ (Superior Tribunal de Justiça) confirmou na última terça-feira liminar que havia sido concedida em janeiro para que o pagodeiro Marcelo Pires Vieira, o Belo, tenha um novo julgamento no processo em que é acusado de associação para o tráfico de drogas.
O tribunal entendeu que no julgamento em que Belo foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado --posteriormente reduzidos para seis anos-- houve cerceamento de defesa. Os advogados dos 16 réus só tiveram direito a dois minutos para fazer a defesa oral de seus clientes. O tribunal entendeu que este tempo deveria ser de no mínimo 15 minutos.
11.jul.2002/FI |
O pagodeiro Belo |
As suspeitas de envolvimento Belo com traficantes surgiram a partir de grampos, autorizados pela Justiça, em abril de 2002. Os grampos revelaram conversas entre o cantor e Waldir Ferreira, o Vado, apontado pela polícia como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho (zona norte do Rio). Vado foi morto em agosto de 2002, durante confronto com policiais militares na favela.
Na conversa, o homem pede a Belo R$ 11 mil para comprar o que chama de "tecido fino" --que seria, segundo a polícia, uma gíria para cocaína. Belo pedia em troca um "tênis AR", que seria, ainda de acordo com a polícia, um fuzil AR-15.
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