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17/06/2004 - 17h13

Polícia pede quebra de sigilo de suspeitos por mortes no zôo de SP

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da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo entregou um relatório à Justiça e solicitou, na última quarta-feira (16), mais prazo para concluir o inquérito que apura as mortes de 73 animais ocorridas no zoológico. A polícia também pediu a quebra dos sigilos bancário e telefônico de dez pessoas.

As mortes ocorreram entre janeiro e março deste ano. Segundo a perícia, os animais foram envenenados por fluoracetato de sódio, substância proibida no país.

Os animais teriam sido envenenados por "vingança" contra a direção do zôo, que teria descoberto atos ilícitos de funcionários.

O envolvimento de funcionários com o tráfico de animais também é investigado. O inquérito que apura o caso, instaurado no início de fevereiro, já tem mais de mil páginas.

Laudo

O resultado das análises feitas pelo Instituto de Criminalística de São Paulo não constatam nem descartam a presença de fluoracetato de sódio em restos de comida e de iscas de desratização retirados das jaulas de alguns animais mortos no zôo.

Na prática, o resultado das análises significa que a principal prova técnica do caso não afasta com 100% de certeza a hipótese de a contaminação dos animais ter se dado --intencionalmente ou não-- pelas iscas usadas para matar ratos. Também não comprova que o envenenamento ocorreu pela alimentação diária dos bichos, como acredita a polícia e sugerem outros indícios coletados pela investigação.

O delegado Clóvis Ferreira de Araújo, chefe da inteligência da Polícia Civil na capital e presidente do inquérito que apura as mortes, admite que o resultado deixa uma brecha na investigação.

Com Folha de S.Paulo

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