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18/06/2004
-
07h38
da Folha Online
Os funcionários do sistema prisional de São Paulo, em greve desde à 0h da última terça-feira, devem realizar uma assembléia nesta sexta para discutir como será realizado o trabalho no final de semana. A liberação de visitas deverá ser um dos pontos analisados.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, funcionários de 5 das 86 unidades que estavam parcialmente paralisadas retornaram ao trabalho na quinta-feira. A secretaria administra 118 unidades prisionais.
Segundo os agentes, a greve não atinge os serviços de saúde, alimentação e recebimento de alvarás de soltura. De acordo com a secretaria, não houve registro de tumulto nas unidades.
Proposta
Na última quarta, representantes da categoria se reuniram com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. O governo propôs encaminhar à Assembléia Legislativa o plano de carreira dos servidores do sistema prisional e agendar uma reunião de representantes dos agentes com a Comissão de Política Salarial da Casa Civil para estudos sobre a questão do reajuste salarial.
A proposta foi levada para a assembléia, e rejeitada pelos grevistas, que reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Na última segunda-feira, representantes da categoria já haviam sido recebidos no Palácio dos Bandeirantes --sede do governo do Estado. Porém, a reunião também terminou sem acordo.
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Agentes penitenciários de SP devem realizar assembléia nesta sexta
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Os funcionários do sistema prisional de São Paulo, em greve desde à 0h da última terça-feira, devem realizar uma assembléia nesta sexta para discutir como será realizado o trabalho no final de semana. A liberação de visitas deverá ser um dos pontos analisados.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, funcionários de 5 das 86 unidades que estavam parcialmente paralisadas retornaram ao trabalho na quinta-feira. A secretaria administra 118 unidades prisionais.
Segundo os agentes, a greve não atinge os serviços de saúde, alimentação e recebimento de alvarás de soltura. De acordo com a secretaria, não houve registro de tumulto nas unidades.
Edson Silva/Folha Imagem |
Manifestação de agentes em Ribeirão Preto (SP) |
Na última quarta, representantes da categoria se reuniram com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. O governo propôs encaminhar à Assembléia Legislativa o plano de carreira dos servidores do sistema prisional e agendar uma reunião de representantes dos agentes com a Comissão de Política Salarial da Casa Civil para estudos sobre a questão do reajuste salarial.
A proposta foi levada para a assembléia, e rejeitada pelos grevistas, que reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Na última segunda-feira, representantes da categoria já haviam sido recebidos no Palácio dos Bandeirantes --sede do governo do Estado. Porém, a reunião também terminou sem acordo.
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