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18/06/2004
-
23h46
da Folha Online
Os agentes penitenciários de São Paulo decidiram em assembléia na noite desta sexta-feira continuar a greve iniciada à 0h da última terça-feira. Porém, eles decidiram que as visitações aos detentos serão liberadas.
O Sifuspesp (sindicato que representa a categoria) afirmou que os agentes decidiram permitir a entrada de apenas um visitante por detento ou de dois visitantes que não poderão entrar com sacolas de alimentos.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o sindicato afirma que na última greve, ocorrida em 2001, o plano de carreira foi aprovado pelo governador mediante a suspensão da greve, porém, e até agora, não foi encaminhado para a Assembléia Legislativa.
"A categoria não irá parar a greve somente para sentar em uma mesa de negociação para ouvir promessas futuras em discursos inflamados como aconteceu em 2001[...] a mudança de atitude do sindicato só haverá se o governo mudar sua atitude perante a categoria", diz a nota.
A Secretaria de Administração Penitenciária ameaça cortar o ponto dos grevistas. De acordo com a secretaria, 13 das 86 unidades em greve já retomaram as atividades.
Proposta
Na última quarta, representantes da categoria se reuniram com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. O governo propôs encaminhar à Assembléia Legislativa o plano de carreira dos servidores do sistema prisional e agendar uma reunião de representantes dos agentes com a Comissão de Política Salarial da Casa Civil para estudos sobre a questão do reajuste salarial.
A proposta foi levada para a assembléia, e rejeitada pelos grevistas, que reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Na última segunda-feira, representantes da categoria já haviam sido recebidos no Palácio dos Bandeirantes --sede do governo do Estado. Porém, a reunião também terminou sem acordo.
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Agentes penitenciários decidem manter greve em São Paulo
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Os agentes penitenciários de São Paulo decidiram em assembléia na noite desta sexta-feira continuar a greve iniciada à 0h da última terça-feira. Porém, eles decidiram que as visitações aos detentos serão liberadas.
O Sifuspesp (sindicato que representa a categoria) afirmou que os agentes decidiram permitir a entrada de apenas um visitante por detento ou de dois visitantes que não poderão entrar com sacolas de alimentos.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o sindicato afirma que na última greve, ocorrida em 2001, o plano de carreira foi aprovado pelo governador mediante a suspensão da greve, porém, e até agora, não foi encaminhado para a Assembléia Legislativa.
"A categoria não irá parar a greve somente para sentar em uma mesa de negociação para ouvir promessas futuras em discursos inflamados como aconteceu em 2001[...] a mudança de atitude do sindicato só haverá se o governo mudar sua atitude perante a categoria", diz a nota.
A Secretaria de Administração Penitenciária ameaça cortar o ponto dos grevistas. De acordo com a secretaria, 13 das 86 unidades em greve já retomaram as atividades.
Proposta
Na última quarta, representantes da categoria se reuniram com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa. O governo propôs encaminhar à Assembléia Legislativa o plano de carreira dos servidores do sistema prisional e agendar uma reunião de representantes dos agentes com a Comissão de Política Salarial da Casa Civil para estudos sobre a questão do reajuste salarial.
A proposta foi levada para a assembléia, e rejeitada pelos grevistas, que reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Na última segunda-feira, representantes da categoria já haviam sido recebidos no Palácio dos Bandeirantes --sede do governo do Estado. Porém, a reunião também terminou sem acordo.
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