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22/06/2004
-
03h13
da Folha de S.Paulo
As últimas 15 famílias que ainda ocupam o São Vito (centro de São Paulo) devem deixar o prédio nesta semana. O edifício, símbolo da degradação da região, passará por uma reforma cujo valor estimado é de R$ 8 milhões.
A Secretaria Municipal da Habitação (Sehab) informou que só 3 das 510 famílias cadastradas em agosto do ano passado permanecem no prédio. As demais são invasoras.
Mas a obra não tem data de início. Com a desapropriação, a prefeitura espera da Justiça a emissão de posse dos imóveis. Só então terá início a reforma, parceria da prefeitura com a Caixa Econômica Federal, que deve durar no mínimo 12 meses, segundo a Sehab. Enquanto isso, famílias cadastradas recebem a chamada bolsa-aluguel (até R$ 300 por 30 meses).
Quem for proprietário de apartamento no São Vito terá prioridade para a recompra.
Segundo a síndica do São Vito, Tânia Maria Torrico, dona de 2 das 600 unidades (são 25 pavimentos de moradia), as famílias só poderão usar o elevador de serviço para agilizar as mudanças até hoje, já que ele será retirado.
O São Vito, de 45 anos, está com a estrutura comprometida. O prédio passou nos últimos anos por um processo de deterioração que comprometeu além dos três elevadores a fachada e os sistemas elétrico e hidráulico.
A implosão do edifício chegou a ser estudada. Nos seus 21 mil m2, viviam 1.200 pessoas em 24 quitinetes por andar. O futuro prédio terá 15 apartamentos por andar, creche, capela, mirante e um restaurante-escola.
Maria Amélia do Nascimento Oliveira, 26, que mora com o marido, Sérgio, e os filhos Denilson, 6, e Paulo Sérgio, 1, no 1º andar, já ocupou outros três apartamentos em dez anos. Não saiu do prédio pois o marido está com o nome na lista de inadimplentes e não consegue alugar um imóvel. A solução, segundo ela, será transferir o apartamento no São Vito para seu nome e pedir a bolsa-aluguel.
Nas redondezas do prédio, também passam por obras o Mercado Municipal e o Palácio das Indústrias, antiga sede da prefeitura.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre o edifício São Vito
Edifício São Vito deve ser esvaziado nesta semana
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As últimas 15 famílias que ainda ocupam o São Vito (centro de São Paulo) devem deixar o prédio nesta semana. O edifício, símbolo da degradação da região, passará por uma reforma cujo valor estimado é de R$ 8 milhões.
A Secretaria Municipal da Habitação (Sehab) informou que só 3 das 510 famílias cadastradas em agosto do ano passado permanecem no prédio. As demais são invasoras.
L. de Almeida/Folha Imagem |
Funcionário lacra porta de apartamento no São Vito |
Quem for proprietário de apartamento no São Vito terá prioridade para a recompra.
Segundo a síndica do São Vito, Tânia Maria Torrico, dona de 2 das 600 unidades (são 25 pavimentos de moradia), as famílias só poderão usar o elevador de serviço para agilizar as mudanças até hoje, já que ele será retirado.
O São Vito, de 45 anos, está com a estrutura comprometida. O prédio passou nos últimos anos por um processo de deterioração que comprometeu além dos três elevadores a fachada e os sistemas elétrico e hidráulico.
A implosão do edifício chegou a ser estudada. Nos seus 21 mil m2, viviam 1.200 pessoas em 24 quitinetes por andar. O futuro prédio terá 15 apartamentos por andar, creche, capela, mirante e um restaurante-escola.
Maria Amélia do Nascimento Oliveira, 26, que mora com o marido, Sérgio, e os filhos Denilson, 6, e Paulo Sérgio, 1, no 1º andar, já ocupou outros três apartamentos em dez anos. Não saiu do prédio pois o marido está com o nome na lista de inadimplentes e não consegue alugar um imóvel. A solução, segundo ela, será transferir o apartamento no São Vito para seu nome e pedir a bolsa-aluguel.
Nas redondezas do prédio, também passam por obras o Mercado Municipal e o Palácio das Indústrias, antiga sede da prefeitura.
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