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22/06/2004
-
19h03
da Folha Online
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo descartou nesta terça-feira o hantavírus como a causa das mortes de três pessoas da mesma família, ocorridas na última semana em Mauá (Grande São Paulo).
Em nota, a secretaria afirma que testes realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, em amostras do sangue e vísceras das vítimas, deram resultados negativos para hantavirose. O instituto faz agora novos testes para avaliar a possibilidade de as mortes terem sido ocasionadas por leptospirose, febre maculosa ou intoxicação. Os resultados devem sair em até duas semanas.
Segundo a secretaria, não há novos casos que possam ser relacionados às mortes ocorridas em Mauá, o que afasta o risco de surto ou epidemia. Todas as pessoas levadas para hospitais da região com sintomas iniciais semelhantes com os das vítimas passam bem.
Pacientes
Também nesta segunda-feira a Secretaria da Saúde de Mauá informou que é estável o estado de saúde das oito pessoas que deram entrada segunda-feira (21) no Hospital Nardini e que apresentavam sintomas semelhantes com os das vítimas.
Segundo a secretaria municipal, o resultado dos exames de sangue, urina e raio-X dos pacientes não apresentaram qualquer anormalidade. Porém, por precaução, eles permanecerão em observação no hospital para novos exames ou até que os sintomas --dores abdominais, vômito ou diarréia-- desapareçam.
Uma mulher internada no hospital desde o último sábado, também apresentando sintomas iniciais semelhantes, apresenta quadro estável, assim como outras pessoas encaminhadas ao hospital por unidades de saúde entre a noite de segunda e a manhã desta terça.
Mortes
Na semana passada, três pessoas da mesma família, moradoras do Jardim Camila, morreram vítimas de uma doença que ainda não foi identificada. O caso causou medo na população da cidade.
As vítimas apresentaram sintomas semelhantes: diarréia, dores no corpo e náusea. O quadro, segundo a secretaria, evoluiu. As vítimas tiveram hemorragia, convulsão, insuficiência respiratória e queda da pressão arterial e, posteriormente, morreram.
Os primeiros casos ocorreram na quinta-feira (17), quando morreram um rapaz de 23 anos e uma garota de 16. No dia 18, a casa das vítimas foi fechada para que os técnicos da saúde fizessem a análise de alimentos e dos objetos utilizados por elas.
Ainda na sexta-feira, a terceira vítima, uma mulher de 25 anos, apresentando os mesmos sintomas, foi encaminhada ao Hospital Nardini, onde morreu no sábado.
A Secretaria da Saúde de Mauá afirma que amostras de sangue e das vísceras das duas moças foram encaminhadas para análises no Instituto Adolfo Lutz, na capital. O resultado dos exames deve sair dentro de dez dias.
Nenhuma hipótese para as mortes está descartada, inclusive o hantavírus --uma doença rara transmitida pela saliva, urina e fezes de roedores silvestres.
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A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo descartou nesta terça-feira o hantavírus como a causa das mortes de três pessoas da mesma família, ocorridas na última semana em Mauá (Grande São Paulo).
Em nota, a secretaria afirma que testes realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, em amostras do sangue e vísceras das vítimas, deram resultados negativos para hantavirose. O instituto faz agora novos testes para avaliar a possibilidade de as mortes terem sido ocasionadas por leptospirose, febre maculosa ou intoxicação. Os resultados devem sair em até duas semanas.
Segundo a secretaria, não há novos casos que possam ser relacionados às mortes ocorridas em Mauá, o que afasta o risco de surto ou epidemia. Todas as pessoas levadas para hospitais da região com sintomas iniciais semelhantes com os das vítimas passam bem.
Pacientes
Também nesta segunda-feira a Secretaria da Saúde de Mauá informou que é estável o estado de saúde das oito pessoas que deram entrada segunda-feira (21) no Hospital Nardini e que apresentavam sintomas semelhantes com os das vítimas.
Segundo a secretaria municipal, o resultado dos exames de sangue, urina e raio-X dos pacientes não apresentaram qualquer anormalidade. Porém, por precaução, eles permanecerão em observação no hospital para novos exames ou até que os sintomas --dores abdominais, vômito ou diarréia-- desapareçam.
Uma mulher internada no hospital desde o último sábado, também apresentando sintomas iniciais semelhantes, apresenta quadro estável, assim como outras pessoas encaminhadas ao hospital por unidades de saúde entre a noite de segunda e a manhã desta terça.
Mortes
Na semana passada, três pessoas da mesma família, moradoras do Jardim Camila, morreram vítimas de uma doença que ainda não foi identificada. O caso causou medo na população da cidade.
As vítimas apresentaram sintomas semelhantes: diarréia, dores no corpo e náusea. O quadro, segundo a secretaria, evoluiu. As vítimas tiveram hemorragia, convulsão, insuficiência respiratória e queda da pressão arterial e, posteriormente, morreram.
Os primeiros casos ocorreram na quinta-feira (17), quando morreram um rapaz de 23 anos e uma garota de 16. No dia 18, a casa das vítimas foi fechada para que os técnicos da saúde fizessem a análise de alimentos e dos objetos utilizados por elas.
Ainda na sexta-feira, a terceira vítima, uma mulher de 25 anos, apresentando os mesmos sintomas, foi encaminhada ao Hospital Nardini, onde morreu no sábado.
A Secretaria da Saúde de Mauá afirma que amostras de sangue e das vísceras das duas moças foram encaminhadas para análises no Instituto Adolfo Lutz, na capital. O resultado dos exames deve sair dentro de dez dias.
Nenhuma hipótese para as mortes está descartada, inclusive o hantavírus --uma doença rara transmitida pela saliva, urina e fezes de roedores silvestres.
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