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22/06/2004
-
23h30
da Folha Online
Sindicalistas que representam os agentes penitenciários no Estado de São Paulo se reuniram nesta terça-feira com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, para tentar negociar as reivindicações da categoria. Porém, eles saíram descontentes da reunião e podem retomar a greve, que havia sido iniciada no dia 15 e suspensa para a realização das conversações.
Segundo um dos diretores do sindicato, Gilberto Luiz Machado, o governo não abriu negociação. "Quando chegamos para a reunião, não havia proposta nenhuma. Nem agenda com a Casa Civil [para negociar com a Comissão de Política Salarial]", disse.
Nota divulgada pela secretaria informa que o plano de carreira, uma das exigências dos agentes, "será encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa" e que o secretário "agendará nova data junto à Casa Civil para que os representantes dos agentes penitenciários sejam recebidos".
Os fatos apontados por Machado serão levados às assembléias regionais dos agentes penitenciários que acontecem na noite de quarta-feira. Se aprovado o reinício da greve, na quinta-feira os agentes já podem paralisar as atividades.
Negociações
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o sindicato afirma que na última greve, ocorrida em 2001, o plano de carreira foi aprovado pelo governador mediante a suspensão da greve, porém, até agora, não foi encaminhado para a Assembléia Legislativa.
Na última quarta, representantes da categoria se reuniram com Furukawa, que propôs encaminhar à AL o plano de carreira dos servidores do sistema prisional e agendar uma reunião com a Casa Civil para estudos sobre a questão do reajuste salarial.
A proposta foi levada para a assembléia, e rejeitada pelos grevistas, que reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o sistema penitenciário
Agentes penitenciários podem retomar greve em São Paulo
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Sindicalistas que representam os agentes penitenciários no Estado de São Paulo se reuniram nesta terça-feira com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, para tentar negociar as reivindicações da categoria. Porém, eles saíram descontentes da reunião e podem retomar a greve, que havia sido iniciada no dia 15 e suspensa para a realização das conversações.
Segundo um dos diretores do sindicato, Gilberto Luiz Machado, o governo não abriu negociação. "Quando chegamos para a reunião, não havia proposta nenhuma. Nem agenda com a Casa Civil [para negociar com a Comissão de Política Salarial]", disse.
Nota divulgada pela secretaria informa que o plano de carreira, uma das exigências dos agentes, "será encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa" e que o secretário "agendará nova data junto à Casa Civil para que os representantes dos agentes penitenciários sejam recebidos".
Os fatos apontados por Machado serão levados às assembléias regionais dos agentes penitenciários que acontecem na noite de quarta-feira. Se aprovado o reinício da greve, na quinta-feira os agentes já podem paralisar as atividades.
Negociações
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o sindicato afirma que na última greve, ocorrida em 2001, o plano de carreira foi aprovado pelo governador mediante a suspensão da greve, porém, até agora, não foi encaminhado para a Assembléia Legislativa.
Na última quarta, representantes da categoria se reuniram com Furukawa, que propôs encaminhar à AL o plano de carreira dos servidores do sistema prisional e agendar uma reunião com a Casa Civil para estudos sobre a questão do reajuste salarial.
A proposta foi levada para a assembléia, e rejeitada pelos grevistas, que reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
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