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23/06/2004
-
18h25
da Folha Online
Agentes penitenciários do Estado de São Paulo realizam na noite desta quarta-feira assembléias regionais para decidir se retomam a greve, iniciada no último dia 15, e que foi suspensa no início desta semana para negociações com o governo do Estado.
Sindicalistas que representam a categoria se reuniram na terça-feira com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, porém, eles saíram descontentes da reunião e apontando para o possível retorno da paralisação.
Gilberto Luiz Machado, um dos diretores do sindicato, afirmou na noite de terça que o governo não abriu negociação. "Quando chegamos para a reunião, não havia proposta nenhuma. Nem agenda com a Casa Civil [para negociar com a Comissão de Política Salarial]", disse.
A secretaria informou, em nota oficial, que o plano de carreira, uma das exigências dos agentes, "será encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa" e que o secretário "agendará nova data junto à Casa Civil para que os representantes dos agentes penitenciários sejam recebidos".
No entanto, segundo a secretaria, para que as negociações sejam mantidas, "é imprescindível que a categoria, na assembléia que acontecerá nesta quarta, mantenha a decisão de pôr fim à greve".
Reivindicações
O sindicato afirma que na última greve, ocorrida em 2001, o plano de carreira foi aprovado pelo governador mediante a suspensão da greve, porém, até agora, não foi encaminhado para a Assembléia Legislativa.
Os agentes reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Outras reuniões ocorridas neste mês terminaram sem acordos.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre greve de agentes penitenciários
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Agentes penitenciários fazem assembléia nesta quarta-feira em SP
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Agentes penitenciários do Estado de São Paulo realizam na noite desta quarta-feira assembléias regionais para decidir se retomam a greve, iniciada no último dia 15, e que foi suspensa no início desta semana para negociações com o governo do Estado.
Sindicalistas que representam a categoria se reuniram na terça-feira com o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, porém, eles saíram descontentes da reunião e apontando para o possível retorno da paralisação.
Gilberto Luiz Machado, um dos diretores do sindicato, afirmou na noite de terça que o governo não abriu negociação. "Quando chegamos para a reunião, não havia proposta nenhuma. Nem agenda com a Casa Civil [para negociar com a Comissão de Política Salarial]", disse.
A secretaria informou, em nota oficial, que o plano de carreira, uma das exigências dos agentes, "será encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa" e que o secretário "agendará nova data junto à Casa Civil para que os representantes dos agentes penitenciários sejam recebidos".
No entanto, segundo a secretaria, para que as negociações sejam mantidas, "é imprescindível que a categoria, na assembléia que acontecerá nesta quarta, mantenha a decisão de pôr fim à greve".
Reivindicações
O sindicato afirma que na última greve, ocorrida em 2001, o plano de carreira foi aprovado pelo governador mediante a suspensão da greve, porém, até agora, não foi encaminhado para a Assembléia Legislativa.
Os agentes reivindicam reajuste salarial de 40,8%, plano de carreira, creche ou auxílio creche e equiparação dos agentes de escolta e vigilância penitenciária com os agentes de segurança penitenciária, entre outros pontos.
Outras reuniões ocorridas neste mês terminaram sem acordos.
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