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24/06/2004
-
03h24
da Folha de S.Paulo, em Campinas
Além da troca de armamentos, a principal alteração na formação dos soldados do Exército será na abordagem durante uma ação.
Segundo o Exército, as diferenças de atuação já existem nas unidades das Forças Armadas, mas sem o enfoque para a abordagem de civis nas ruas, por exemplo.
Hoje, um soldado pára-quedista tem de estar preparado para atuar sozinho. Já um soldado que opera blindados trabalha sempre na companhia de outros.
Segundo a especialista em segurança pública, Maria Cristina von Zuben de Arruda Sampaio, hoje, os soldados do Exército são treinados para matar.
"Em uma situação de guerra, ou eles matam ou eles morrem. Atuando como força policial, o treinamento deve ficar mais defensivo", disse Sampaio, que é professora de ética e direitos humanos para policiais da Universidade Estadual de Campinas.
Para ela, que já atuou como professora da Escola Superior da Polícia Militar, é essencial para a segurança pública que o Exército tenha uma tropa especializada na manutenção da ordem.
Para o ex-secretário de Segurança Pública de Campinas (1996-2000) e advogado Ruyrillo Pedro de Magalhães, a medida poderá ser benéfica "desde que haja uma integração entre as forças municipal, estadual e federal".
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Abordagem de civis faz parte de treinamento de soldados do Exército
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Além da troca de armamentos, a principal alteração na formação dos soldados do Exército será na abordagem durante uma ação.
Segundo o Exército, as diferenças de atuação já existem nas unidades das Forças Armadas, mas sem o enfoque para a abordagem de civis nas ruas, por exemplo.
Hoje, um soldado pára-quedista tem de estar preparado para atuar sozinho. Já um soldado que opera blindados trabalha sempre na companhia de outros.
Segundo a especialista em segurança pública, Maria Cristina von Zuben de Arruda Sampaio, hoje, os soldados do Exército são treinados para matar.
"Em uma situação de guerra, ou eles matam ou eles morrem. Atuando como força policial, o treinamento deve ficar mais defensivo", disse Sampaio, que é professora de ética e direitos humanos para policiais da Universidade Estadual de Campinas.
Para ela, que já atuou como professora da Escola Superior da Polícia Militar, é essencial para a segurança pública que o Exército tenha uma tropa especializada na manutenção da ordem.
Para o ex-secretário de Segurança Pública de Campinas (1996-2000) e advogado Ruyrillo Pedro de Magalhães, a medida poderá ser benéfica "desde que haja uma integração entre as forças municipal, estadual e federal".
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