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24/06/2004 - 21h09

Traficantes matam a tiros dois policiais no Rio

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MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio

Dois policiais foram mortos a tiros após serem atacados na noite de quarta-feira em diferentes pontos da zona norte do Rio.

Uma das vítimas foi o inspetor da Polícia Civil José Carlos Couto, 40. Ele levou 19 tiros quando passava por um comboio de traficantes, que fechou uma das pistas da avenida Brasil, na altura de Brás de Pina, para assaltar motoristas, na noite de quarta-feira.

Ao abordarem Couto e descobrirem que ele era policial, os criminosos decidiram atirar nele com sua própria arma.

Após atirarem em Couto, os criminosos o abandonaram nas proximidades da favela Roquete Pinto, no complexo da Maré. O carro do inspetor foi encontrado em Jacarepaguá (zona oeste).

O inspetor ainda foi levado com vida para o hospital Geral de Bonsucesso, mas morreu no início da manhã. O policial foi atacado quando voltava para a casa. Ele trabalhava na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas e foi enterrado à tarde no cemitério do Irajá.

Confronto e morte

Na avenida Pastor Martin Lutter King, em Costa Barros, o sargento da Polícia Militar Renato da Rocha Costa, 33, morreu com um tiro no pescoço durante um tiroteio com traficantes do morro da Pedreira.

Os policiais faziam um patrulhamento na avenida quando foram alvejados a tiros pelos traficantes. Houve revide dando início ao confronto.

Baleado no pescoço, Barros ainda chegou a ser levado para o hospital Carlos Chagas (Marechal Hermes), onde morreu. Costa era lotado no 9º Batalhão (Rocha Miranda).

No confronto, o sargento Oswaldo Ferreira Brandão levou um tiro no pé e o soldado Antônio José Leandro da Silva foi atingido por estilhaços em um dos braços. Eles também foram levados para o Carlos Chagas. Não correm risco de morte.

Os traficantes que atacaram os policiais fugiram. O morro da Pedreira foi cercado pela manhã mas ninguém foi preso. A favela é controlada pela facção criminosa ADA (Amigo dos Amigos).

Neste ano, 52 policiais foram assassinados no Estado do Rio de Janeiro, sendo 44 militares e oito civis. Só neste mês, sete morreram. Das vítimas, 33 estavam de folga e seis foram mortos em serviço, em confrontos com criminosos.

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