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29/06/2004
-
02h30
AFRA BALAZINA
da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
A Justiça de Ribeirão Preto (314 km de São Paulo) prorrogou anteontem, por cinco dias, a prisão temporária das seis pessoas presas na cidade na quarta-feira passada durante a Operação Lince, desencadeada pela Polícia Federal para desmantelar uma quadrilha de roubo de cargas e adulteração de combustíveis.
A prorrogação foi pedida pelo Ministério Público Federal, já que a decisão anterior limitava a prisão dos suspeitos a cinco dias --o prazo venceu anteontem.
Com a medida, permanecem na prisão por mais cinco dias os delegados da PF José Bocamino e Wilson Alfredo Perpétuo, além do agente federal Luiz Claudio Santana, do advogado Fauzi José Saab Júnior e dos supostos assaltantes de carga Roberto Lopes Alvares e Jair de Morais. Todos estão detidos no Núcleo de Custódia da PF, em Brasília.
A sétima pessoa presa, Camila Martins, filha do empresário José Antonio Martins, detida por porte ilegal de arma, continua na carceragem da PF em Ribeirão. Martins, dono de uma academia de ginástica em Ribeirão, foi alvo de uma operação de busca e apreensão, mas não ficou preso.
Os delegados detidos são acusados de omissão e de colaborar para a atuação de uma quadrilha de adulteração de combustíveis e de roubo de cargas.
A prisão temporária é um instrumento jurídico que permite a coleta de provas pela polícia e só pode ser prorrogada uma vez. Depois do prazo total de dez dias, a temporária pode ser convertida em preventiva, que não tem prazo e visa garantir que o processo prossiga sem interferências.
Segundo o Ministério Público Federal, a manutenção da prisão é fundamental para a conclusão das investigações, iniciadas há cerca de dois anos. A polícia tem feito agora a análise dos documentos apreendidos nas buscas, que foram realizadas em 30 locais. As informações obtidas por meio de escutas telefônicas também estão sendo cruzadas com outros dados. Todo o material apreendido foi levado para Brasília.
A PF não descarta o envolvimento de outros policiais da cidade com a quadrilha. Os delegados de Ribeirão já haviam sido citados em outra investigação da PF no final do ano passado sobre um esquema de contrabando de diamantes na reserva indígena Roosevelt, dos índios cintas-largas, em Rondônia. Para Oliveira, "uma eventual relação com os fatos ocorridos em Rondônia não é descartada pela PF".
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a Operação Lince
Delegados da PF de Ribeirão Preto (SP) ficam mais 5 dias presos
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da Folha de S.Paulo, em Ribeirão Preto
A Justiça de Ribeirão Preto (314 km de São Paulo) prorrogou anteontem, por cinco dias, a prisão temporária das seis pessoas presas na cidade na quarta-feira passada durante a Operação Lince, desencadeada pela Polícia Federal para desmantelar uma quadrilha de roubo de cargas e adulteração de combustíveis.
A prorrogação foi pedida pelo Ministério Público Federal, já que a decisão anterior limitava a prisão dos suspeitos a cinco dias --o prazo venceu anteontem.
Com a medida, permanecem na prisão por mais cinco dias os delegados da PF José Bocamino e Wilson Alfredo Perpétuo, além do agente federal Luiz Claudio Santana, do advogado Fauzi José Saab Júnior e dos supostos assaltantes de carga Roberto Lopes Alvares e Jair de Morais. Todos estão detidos no Núcleo de Custódia da PF, em Brasília.
A sétima pessoa presa, Camila Martins, filha do empresário José Antonio Martins, detida por porte ilegal de arma, continua na carceragem da PF em Ribeirão. Martins, dono de uma academia de ginástica em Ribeirão, foi alvo de uma operação de busca e apreensão, mas não ficou preso.
Os delegados detidos são acusados de omissão e de colaborar para a atuação de uma quadrilha de adulteração de combustíveis e de roubo de cargas.
A prisão temporária é um instrumento jurídico que permite a coleta de provas pela polícia e só pode ser prorrogada uma vez. Depois do prazo total de dez dias, a temporária pode ser convertida em preventiva, que não tem prazo e visa garantir que o processo prossiga sem interferências.
Segundo o Ministério Público Federal, a manutenção da prisão é fundamental para a conclusão das investigações, iniciadas há cerca de dois anos. A polícia tem feito agora a análise dos documentos apreendidos nas buscas, que foram realizadas em 30 locais. As informações obtidas por meio de escutas telefônicas também estão sendo cruzadas com outros dados. Todo o material apreendido foi levado para Brasília.
A PF não descarta o envolvimento de outros policiais da cidade com a quadrilha. Os delegados de Ribeirão já haviam sido citados em outra investigação da PF no final do ano passado sobre um esquema de contrabando de diamantes na reserva indígena Roosevelt, dos índios cintas-largas, em Rondônia. Para Oliveira, "uma eventual relação com os fatos ocorridos em Rondônia não é descartada pela PF".
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