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09/07/2004 - 08h24

Delegado preso diz que voz em gravações não é dele

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da Folha de S. Paulo, em Ribeirão

O delegado Wilson Alfredo Perpétuo, 59, preso no dia 23 de junho durante a Operação Lince, prestou depoimento durante quase todo o dia de ontem na sede da Justiça Federal de Ribeirão Preto e negou todas as acusações feitas contra ele. A operação foi deflagrada para combater uma quadrilha de roubo de carga, adulteração de combustíveis e fraudes fiscais.

O processo corre em segredo de Justiça, mas, segundo o advogado de Perpétuo, Paulo da Cunha Bueno, o delegado não reconheceu sua voz nas gravações de escutas telefônicas apresentadas durante o interrogatório.

A primeira denúncia contra Perpétuo era de tráfico e porte ilegal de arma. A Polícia Federal apreendeu maconha e cocaína em sua sala na delegacia e cinco revólveres calibre 38. Perpétuo alegou, segundo sua defesa, que usava as drogas, devidamente rotuladas, para dar palestras sobre o assunto. As armas seriam utilizadas para dar instruções de tiro.

"Ele tem 26 anos de polícia e sempre foi um grande expoente. Dias antes de ser preso, apreendeu quase meia tonelada de maconha em Porto Ferreira. Isso gera inimigos", afirmou Cunha, que protestou antes da audiência porque a defesa não teve acesso às gravações e porque não havia assinatura de peritos nos laudos.

Em uma das gravações, há uma suposta ligação de Mário Fogassa, acusado de integrar uma quadrilha de roubo de cargas, para Perpétuo, feita após Fogassa ter sido preso pela Polícia Civil, acusado de homicídio. A defesa admitiu que Perpétuo conhecia alguns dos detidos na Operação Lince.

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