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11/07/2004
-
05h51
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A igreja de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte, primeira edificação religiosa projetada por Oscar Niemeyer, demorou 14 anos para ser consagrada pela Igreja Católica.
Quando a obra foi concluída, em 1945, a Arquidiocese de Belo Horizonte considerou o templo moderno demais, fora dos conceitos tradicionais e, portanto, incompatível com o culto religioso.
Até a sagração, em 1959, foram muitas as críticas lançadas sobre o conjunto da obra, que, além das curvas projetadas por Niemeyer e da torre sineira fora do corpo da igreja, foi enriquecida por afrescos, azulejos e painéis pintados por Cândido Portinari (1903-1962).
Portinari retratou cenas da vida de são Francisco, representando um santo irrealista e de mãos desproporcionais.
A igreja foi a última construção do conjunto arquitetônico da Pampulha projetado por Niemeyer, a pedido do então prefeito da capital, Juscelino Kubitschek --o cassino, a Casa do Baile e o Iate Clube compõem o conjunto. E, até a sua sagração, ela ficou quase relegada ao abandono.
Dom Antônio dos Santos Cabral, arcebispo de Belo Horizonte, se recusava a benzê-la. Anos depois, a igrejinha passou a ser palco das missas dominicais celebradas pelos bispos sucessores de dom Cabral.
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Quando a obra foi concluída, em 1945, a Arquidiocese de Belo Horizonte considerou o templo moderno demais, fora dos conceitos tradicionais e, portanto, incompatível com o culto religioso.
Até a sagração, em 1959, foram muitas as críticas lançadas sobre o conjunto da obra, que, além das curvas projetadas por Niemeyer e da torre sineira fora do corpo da igreja, foi enriquecida por afrescos, azulejos e painéis pintados por Cândido Portinari (1903-1962).
Portinari retratou cenas da vida de são Francisco, representando um santo irrealista e de mãos desproporcionais.
A igreja foi a última construção do conjunto arquitetônico da Pampulha projetado por Niemeyer, a pedido do então prefeito da capital, Juscelino Kubitschek --o cassino, a Casa do Baile e o Iate Clube compõem o conjunto. E, até a sua sagração, ela ficou quase relegada ao abandono.
Dom Antônio dos Santos Cabral, arcebispo de Belo Horizonte, se recusava a benzê-la. Anos depois, a igrejinha passou a ser palco das missas dominicais celebradas pelos bispos sucessores de dom Cabral.
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