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15/07/2004
-
15h17
da Folha Online
Policiais do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) prenderam, na manhã de ontem, em São Paulo e em Itu (103 km de São Paulo), cinco pessoas acusadas de pertencerem a uma quadrilha especializada em clonagem de telefones celulares.
Os aparelhos, segundo a polícia, eram vendidos para criminosos dentro e fora de presídios do Estado. O esquema montado pelos acusados seria usado também na montagem de centrais telefônicas clandestinas.
De acordo com o Denarc, técnicos da empresa de telefonia que vinha sendo fraudada --que teria acumulado mais de R$ 15 milhões em prejuízos com o golpe--, estão ajudando nas investigações para identificar funcionários da empresa que possam ter participado das fraudes.
Os presos tinham todos os códigos e programas necessários para habilitar as linhas. Além de clonar, eles utilizavam linhas "vazias" --que nunca foram usadas-- da empresa.
"Duro golpe"
Para o delegado Ivaney Cayres de Souza, diretor do Denarc, a prisão da quadrilha é um "duro golpe" contra traficantes e presidiários que usavam o esquema. "Também desarticulamos um braço importante do PCC, na montagem das centrais telefônicas", afirmou.
De acordo com a polícia, os presos são o comerciante Florisvaldo Alves da Silva, 33, dono de uma loja de carros em Itu, a dona-de-casa Débora Ferreira de Almeida de Souza, 28, o técnico em informática Carlos Eduardo Cândido de Souza, 25, o aeroviário Obertson Mello de Castro Santos, 21, e o operador de sistemas de alarme Claudenir Quaresina Júnior, 25 --este último seria ex-prestador de serviços da Telefônica.
Os investigadores apreenderam também dezenas de celulares, computadores, disquetes com programas de uso exclusivo da operadora, documentos com nomes e apelidos de clientes dos acusados, listagem com números de celulares vendidos ou à disposição para ser clonados, números de uso corporativo da operadora, cujo acesso é restrito a funcionários da empresa, e equipamentos para operacionalizar a clonagem dos telefones.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre clonagem de celulares
Denarc prende quadrilha especializada em clonar celulares
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Policiais do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos) prenderam, na manhã de ontem, em São Paulo e em Itu (103 km de São Paulo), cinco pessoas acusadas de pertencerem a uma quadrilha especializada em clonagem de telefones celulares.
Os aparelhos, segundo a polícia, eram vendidos para criminosos dentro e fora de presídios do Estado. O esquema montado pelos acusados seria usado também na montagem de centrais telefônicas clandestinas.
De acordo com o Denarc, técnicos da empresa de telefonia que vinha sendo fraudada --que teria acumulado mais de R$ 15 milhões em prejuízos com o golpe--, estão ajudando nas investigações para identificar funcionários da empresa que possam ter participado das fraudes.
Os presos tinham todos os códigos e programas necessários para habilitar as linhas. Além de clonar, eles utilizavam linhas "vazias" --que nunca foram usadas-- da empresa.
"Duro golpe"
Para o delegado Ivaney Cayres de Souza, diretor do Denarc, a prisão da quadrilha é um "duro golpe" contra traficantes e presidiários que usavam o esquema. "Também desarticulamos um braço importante do PCC, na montagem das centrais telefônicas", afirmou.
De acordo com a polícia, os presos são o comerciante Florisvaldo Alves da Silva, 33, dono de uma loja de carros em Itu, a dona-de-casa Débora Ferreira de Almeida de Souza, 28, o técnico em informática Carlos Eduardo Cândido de Souza, 25, o aeroviário Obertson Mello de Castro Santos, 21, e o operador de sistemas de alarme Claudenir Quaresina Júnior, 25 --este último seria ex-prestador de serviços da Telefônica.
Os investigadores apreenderam também dezenas de celulares, computadores, disquetes com programas de uso exclusivo da operadora, documentos com nomes e apelidos de clientes dos acusados, listagem com números de celulares vendidos ou à disposição para ser clonados, números de uso corporativo da operadora, cujo acesso é restrito a funcionários da empresa, e equipamentos para operacionalizar a clonagem dos telefones.
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