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19/07/2004
-
04h01
do Agora
O Parque da Juventude, que está sendo construído na área onde funcionava a extinta Casa de Detenção, no Carandiru (zona norte de SP), só deve ser entregue totalmente à população em 2006, com dois anos de atraso, portanto, em relação ao cronograma inicial divulgado pelo governo do Estado.
Embora uma primeira parte do parque --que inclui quadras esportivas, pistas de skate, lanchonete e uma área arborizada- esteja pronta desde setembro de 2003, o governo estadual não cumprirá a previsão de finalizar todo o projeto ainda em 2004.
No canteiro de obras do parque, existem funcionários trabalhando ainda na segunda fase das construções. De acordo com a Secretaria de Estado da Juventude, Esportes e Lazer, o cronograma informado em setembro de 2003 --quando foi entregue a primeira etapa do projeto-- estava incorreto.
No dia 8 de dezembro de 2002, a Casa de Detenção, já desativada, teve os pavilhões 6, 8 e 9 implodidos. Os vizinhos comemoraram o fim do presídio. Até hoje, porém, convivem com montanhas de blocos de concreto e ferros retorcidos -restos da demolição.
Os trabalhadores da obra estão morando dentro das celas dos quatro pavilhões remanescentes, que foram desativados há duas semanas. A maioria são operários cujas casas ficam em bairros distantes e que preferem passar a semana no local para economizar o dinheiro do transporte.
Fases
A segunda parte do Parque da Juventude, de 130 mil metros quadrados, será formada principalmente por áreas verdes. Orçada em R$ 8 milhões, deve ser concluída em setembro. A previsão inicial era para o início de 2004.
A terceira etapa será o parque institucional, onde estão os quatro pavilhões que restaram da demolição da Casa de Detenção. Dentro deles funcionarão um centro cultural, um centro de tecnologia da informação, uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) e um centro para o terceiro setor.
Essa fase será a mais cara --a estimativa é que sejam gastos cerca de R$ 37 milhões. Com prazo inicial de entrega para o fim deste ano, só deve ficar pronta em 2006.
A primeira fase teve um custo aproximado de R$ 7 milhões e ocupa cerca de 50 mil metros quadrados --dos quais 15 mil são remanescentes de mata atlântica.
Inaugurada em 1956, a Casa de Detenção do Carandiru chegou a abrigar mais de 8.000 presos. O local foi palco de diversas rebeliões e foi completamente esvaziado no dia 15 de setembro de 2002.
No complexo ainda funcionam a Penitenciária do Estado, a Penitenciária Feminina, o Hospital Central Penitenciário, o Centro de Observação Criminológica e a Escola Penitenciária, além de farmácias e oficinas.
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O Parque da Juventude, que está sendo construído na área onde funcionava a extinta Casa de Detenção, no Carandiru (zona norte de SP), só deve ser entregue totalmente à população em 2006, com dois anos de atraso, portanto, em relação ao cronograma inicial divulgado pelo governo do Estado.
Embora uma primeira parte do parque --que inclui quadras esportivas, pistas de skate, lanchonete e uma área arborizada- esteja pronta desde setembro de 2003, o governo estadual não cumprirá a previsão de finalizar todo o projeto ainda em 2004.
No canteiro de obras do parque, existem funcionários trabalhando ainda na segunda fase das construções. De acordo com a Secretaria de Estado da Juventude, Esportes e Lazer, o cronograma informado em setembro de 2003 --quando foi entregue a primeira etapa do projeto-- estava incorreto.
No dia 8 de dezembro de 2002, a Casa de Detenção, já desativada, teve os pavilhões 6, 8 e 9 implodidos. Os vizinhos comemoraram o fim do presídio. Até hoje, porém, convivem com montanhas de blocos de concreto e ferros retorcidos -restos da demolição.
Os trabalhadores da obra estão morando dentro das celas dos quatro pavilhões remanescentes, que foram desativados há duas semanas. A maioria são operários cujas casas ficam em bairros distantes e que preferem passar a semana no local para economizar o dinheiro do transporte.
Fases
A segunda parte do Parque da Juventude, de 130 mil metros quadrados, será formada principalmente por áreas verdes. Orçada em R$ 8 milhões, deve ser concluída em setembro. A previsão inicial era para o início de 2004.
A terceira etapa será o parque institucional, onde estão os quatro pavilhões que restaram da demolição da Casa de Detenção. Dentro deles funcionarão um centro cultural, um centro de tecnologia da informação, uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) e um centro para o terceiro setor.
Essa fase será a mais cara --a estimativa é que sejam gastos cerca de R$ 37 milhões. Com prazo inicial de entrega para o fim deste ano, só deve ficar pronta em 2006.
A primeira fase teve um custo aproximado de R$ 7 milhões e ocupa cerca de 50 mil metros quadrados --dos quais 15 mil são remanescentes de mata atlântica.
Inaugurada em 1956, a Casa de Detenção do Carandiru chegou a abrigar mais de 8.000 presos. O local foi palco de diversas rebeliões e foi completamente esvaziado no dia 15 de setembro de 2002.
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