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27/07/2004
-
18h34
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online
As famílias vítimas do desabamento do edifício Palace 2 --ocorrido em 1998, na Barra da Tijuca-- estão dentro da agência do Banco de Brasil localizada no Tribunal de Justiça. Eles aguardam a chegada do carro-forte para finalmente receberem o dinheiro das indenizações.
As dez famílias esperam pelo dinheiro --cerca de R$ 113,8 mil para cada-- acompanhadas por um advogado e por oficiais de justiça. Outras 73 famílias deverão receber o dinheiro amanhã.
O juiz Luiz Felipe Salomão, da 4ª Vara Empresarial, expediu mandado determinando a apreensão do dinheiro vivo. No mandado, o juiz pede também a prisão do gerente da agência, Ismael de Carvalho. Ele não compareceu ao trabalho hoje.
A atitude do juiz foi motivada por uma liminar que bloqueou o pagamento às vítimas.
Na sexta-feira, a juíza Frana Elizabeth Mendes, da 7ª Vara Federal de Execuções Fiscais, expediu liminar que bloqueia a conta do BB onde está depositado o dinheiro do leilão da participação que o ex-deputado Sérgio Naya tinha em um hotel de Brasília. A liminar favorece a Procuradoria da Fazenda Nacional, que cobra R$ 22 milhões devidos por Naya ao Imposto de Renda. Naya é dono da Sersan, empresa que construiu o Palace 2.
Não há entendimento sobre quem deve receber primeiro o dinheiro. A Procuradoria de Fazenda Nacional diz que tem preferência no pagamento de impostos. No entanto, no entendimento de Salomão, o leilão só ocorreu por iniciativa das vítimas do desabamento e durante o processo a Fazenda não se manifestou.
Leilão
Em 30 dias, outro hotel situado em Brasília e um terreno na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), também de propriedade de Naya, irão a leilão com o propósito de arrecadar mais recursos para o pagamento das indenizações.
No desabamento do edifício Palace 2, em fevereiro de 1998, oito pessoas morreram. Naya foi solto no início deste mês, após passar quase quatro meses preso.
Especial
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre o caso Palace 2
Juiz manda apreender dinheiro do BB para pagar vítimas do Palace 2
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da Folha Online
As famílias vítimas do desabamento do edifício Palace 2 --ocorrido em 1998, na Barra da Tijuca-- estão dentro da agência do Banco de Brasil localizada no Tribunal de Justiça. Eles aguardam a chegada do carro-forte para finalmente receberem o dinheiro das indenizações.
As dez famílias esperam pelo dinheiro --cerca de R$ 113,8 mil para cada-- acompanhadas por um advogado e por oficiais de justiça. Outras 73 famílias deverão receber o dinheiro amanhã.
O juiz Luiz Felipe Salomão, da 4ª Vara Empresarial, expediu mandado determinando a apreensão do dinheiro vivo. No mandado, o juiz pede também a prisão do gerente da agência, Ismael de Carvalho. Ele não compareceu ao trabalho hoje.
A atitude do juiz foi motivada por uma liminar que bloqueou o pagamento às vítimas.
Na sexta-feira, a juíza Frana Elizabeth Mendes, da 7ª Vara Federal de Execuções Fiscais, expediu liminar que bloqueia a conta do BB onde está depositado o dinheiro do leilão da participação que o ex-deputado Sérgio Naya tinha em um hotel de Brasília. A liminar favorece a Procuradoria da Fazenda Nacional, que cobra R$ 22 milhões devidos por Naya ao Imposto de Renda. Naya é dono da Sersan, empresa que construiu o Palace 2.
Não há entendimento sobre quem deve receber primeiro o dinheiro. A Procuradoria de Fazenda Nacional diz que tem preferência no pagamento de impostos. No entanto, no entendimento de Salomão, o leilão só ocorreu por iniciativa das vítimas do desabamento e durante o processo a Fazenda não se manifestou.
Leilão
Em 30 dias, outro hotel situado em Brasília e um terreno na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio), também de propriedade de Naya, irão a leilão com o propósito de arrecadar mais recursos para o pagamento das indenizações.
No desabamento do edifício Palace 2, em fevereiro de 1998, oito pessoas morreram. Naya foi solto no início deste mês, após passar quase quatro meses preso.
Especial
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