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30/07/2004
-
02h57
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O médico e especialista em saúde pública Pedro Chequer será, a partir da próxima terça-feira, o novo coordenador do Programa Nacional DST/Aids do país, considerado referência mundial. Substituirá Alexandre Grangeiro, que pediu para sair da coordenação, depois de um ano, alegando motivos pessoais.
O novo coordenador foi um dos que iniciaram o programa de DST/Aids no Brasil, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e chegou a ocupar a função entre agosto de 1996 e março de 2000.
Atualmente estava como coordenador interino do Unaids (Programa de Aids das Nações Unidas) no Brasil, tendo antes sido o representante do órgão em Moçambique, na África.
Chequer assume com duas principais atribuições: garantir o processo de descentralização de ações ligadas à prevenção e ao tratamento da Aids e ampliar o número de exames para detectar pessoas contaminadas com HIV, vírus causador da doença. As diretrizes gerais do programa DST/Aids (campanhas de prevenção e distribuição de medicamentos anti-retrovirais) serão mantidas.
No dia da posse de Chequer, o Ministério da Saúde também pretende divulgar o repasse de R$ 15,5 milhões aos Estados para melhorar os serviços assistenciais, principalmente ambulatórios e hospitais-dia.
Será anunciada ainda a conclusão do pregão para a compra de 400 milhões de preservativos, a serem distribuídos a Estados, municípios e organizações não-governamentais. A compra havia sido suspensa por indícios de irregularidades apuradas entre os casos de fraudes da Operação Vampiro, da Polícia Federal.
Sobre a nomeação de Chequer, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, disse que o novo coordenador do programa tem o perfil técnico aliado à legitimidade entre as organizações. "Não podemos fazer nenhum tipo de experiência com o programa de Aids no Brasil", disse.
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O médico e especialista em saúde pública Pedro Chequer será, a partir da próxima terça-feira, o novo coordenador do Programa Nacional DST/Aids do país, considerado referência mundial. Substituirá Alexandre Grangeiro, que pediu para sair da coordenação, depois de um ano, alegando motivos pessoais.
O novo coordenador foi um dos que iniciaram o programa de DST/Aids no Brasil, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e chegou a ocupar a função entre agosto de 1996 e março de 2000.
Atualmente estava como coordenador interino do Unaids (Programa de Aids das Nações Unidas) no Brasil, tendo antes sido o representante do órgão em Moçambique, na África.
Chequer assume com duas principais atribuições: garantir o processo de descentralização de ações ligadas à prevenção e ao tratamento da Aids e ampliar o número de exames para detectar pessoas contaminadas com HIV, vírus causador da doença. As diretrizes gerais do programa DST/Aids (campanhas de prevenção e distribuição de medicamentos anti-retrovirais) serão mantidas.
No dia da posse de Chequer, o Ministério da Saúde também pretende divulgar o repasse de R$ 15,5 milhões aos Estados para melhorar os serviços assistenciais, principalmente ambulatórios e hospitais-dia.
Será anunciada ainda a conclusão do pregão para a compra de 400 milhões de preservativos, a serem distribuídos a Estados, municípios e organizações não-governamentais. A compra havia sido suspensa por indícios de irregularidades apuradas entre os casos de fraudes da Operação Vampiro, da Polícia Federal.
Sobre a nomeação de Chequer, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, disse que o novo coordenador do programa tem o perfil técnico aliado à legitimidade entre as organizações. "Não podemos fazer nenhum tipo de experiência com o programa de Aids no Brasil", disse.
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