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30/07/2004
-
18h44
LÍVIA MARRA
Editora de Cotidiano da Folha Online
Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 24, foi condenado nesta sexta-feira a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte da menina Tainá Alves Mendonça, 5, durante briga de trânsito ocorrida em 2002, em São Paulo. O total da pena se refere ainda a duas tentativas de homicídio.
Ele foi levado a júri popular, e a decisão foi conhecida no início da noite. O julgamento havia começado quinta-feira no 5º Tribunal do Júri, na Barra Funda (zona oeste).
Tanto a defesa de Farrampa Guilherme como a acusação, representada pelo Ministério Público, recorreram da sentença. Para o promotor Marcelo Orlando Mendes, a pena deveria ser superior a 20 anos.
Farrampa foi condenado por homicídio duplamente qualificado --motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Tiros
Tainá foi atingida por um tiro na cabeça, em 11 de agosto de 2002, na região de Alto de Pinheiros (zona oeste). Ela e o irmão, na época com 3 anos, haviam saído para passear com o tio e o cachorro da família quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Com a batida, os amigos resolveram seguir o Monza. O objetivo seria anotar a placa do veículo.
Além do Astra de Pereira, o Kadett de Mendonça Jr. também seguiu o veículo. O Monza foi parado pouco depois. Farrampa Guilherme, então, teria descido do carro e começado a atirar. Uma das balas atingiu a menina. Pereira foi baleado no peito e sobreviveu.
Depois de disparar os tiros, os ocupantes do Monza fugiram. Farrampa Guilherme se entregou à polícia 12 dias depois. A defesa do acusado alega que ele tentou acertar o advogado, que teria corrido para o carro para pegar uma arma.
A polícia descartou a possibilidade de Pereira estar armado. Segundo o inquérito policial, foram ouvidas mais de dez testemunhas e nenhuma disse ter visto outra arma.
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Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme, 24, foi condenado nesta sexta-feira a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte da menina Tainá Alves Mendonça, 5, durante briga de trânsito ocorrida em 2002, em São Paulo. O total da pena se refere ainda a duas tentativas de homicídio.
Ele foi levado a júri popular, e a decisão foi conhecida no início da noite. O julgamento havia começado quinta-feira no 5º Tribunal do Júri, na Barra Funda (zona oeste).
Tanto a defesa de Farrampa Guilherme como a acusação, representada pelo Ministério Público, recorreram da sentença. Para o promotor Marcelo Orlando Mendes, a pena deveria ser superior a 20 anos.
Farrampa foi condenado por homicídio duplamente qualificado --motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Tiros
Tainá foi atingida por um tiro na cabeça, em 11 de agosto de 2002, na região de Alto de Pinheiros (zona oeste). Ela e o irmão, na época com 3 anos, haviam saído para passear com o tio e o cachorro da família quando um Monza em alta velocidade bateu de raspão no Astra do advogado Marcos Pereira, que conversava com Fábio Valente de Mendonça Jr., tio da menina, e alguns amigos na praça Marquês de Itanhaém.
Com a batida, os amigos resolveram seguir o Monza. O objetivo seria anotar a placa do veículo.
Além do Astra de Pereira, o Kadett de Mendonça Jr. também seguiu o veículo. O Monza foi parado pouco depois. Farrampa Guilherme, então, teria descido do carro e começado a atirar. Uma das balas atingiu a menina. Pereira foi baleado no peito e sobreviveu.
Depois de disparar os tiros, os ocupantes do Monza fugiram. Farrampa Guilherme se entregou à polícia 12 dias depois. A defesa do acusado alega que ele tentou acertar o advogado, que teria corrido para o carro para pegar uma arma.
A polícia descartou a possibilidade de Pereira estar armado. Segundo o inquérito policial, foram ouvidas mais de dez testemunhas e nenhuma disse ter visto outra arma.
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