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02/08/2004
-
13h14
da Folha Online
O juiz Luis Felipe Salomão, da 4ª Vara Empresarial do Rio, recebeu flores, cartões e telegramas de diversas pessoas pela decisão de pagamento de indenizações às vítimas do edifício Palace 2, que desabou em 1998 e matou oito pessoas.
Segundo a Justiça do Rio, na última sexta-feira, ele foi cumprimentado por sua atuação por pessoas que não tinham ligação direta com o caso. Salomão, que entra em férias nesta semana, substituía o juiz-titular da 4ª Vara Empresarial.
O juiz havia determinado o pagamento das indenizações. No entanto, durante o início da semana passada, as vítimas não conseguiam receber o dinheiro por causa de decisão da Justiça Federal, que havia bloqueado o pagamento por causa de dívidas do ex-deputado Sergio Naya, dona da construtora do Palace 2, com a União.
O impasse foi resolvido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou que o destino do dinheiro seria decidido pelo juiz Salomão. Ao menos 61 famílias receberam a indenização. Outras 12 ainda não teriam solicitado o dinheiro.
O valor das indenizações saiu do leilão do Hotel Saint Paul, de Naya. A Justiça do Rio marcou para agosto a realização dos próximos leilões dos bens do ex-deputado.
O Hotel Saint Peter, em Brasília, deverá ser vendido em 20 de agosto com lance mínimo de R$ 21 milhões. Um terreno na Barra da Tijuca, no Rio, também deverá ser leiloado, com lance de R$ 40 milhões.
Recebimento indevido
O advogado da Associação de Vítimas do Edifício Palace 2, Nélio Andrade, informou que entrará com uma petição na Justiça para exigir que nove pessoas que não eram moradoras do prédio devolvam o dinheiro das indenizações que teriam recebido indevidamente.
Segundo a representante da associação, Rauliete Barbosa Teles, oito das pessoas são parentes da moradora Euzalyr Telles Pires de Faria. A outra seria o chileno David Gabriel Kahn Silberstein, que teria comprado um apartamento do Palace 2.
Segundo Nélio Andrade, na época do desabamento, todos estavam passando férias na casa de Faria. Andrade afirmou que as indenizações pagas indevidamente somam cerca de R$ 1 milhão.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o Palace 2
Juiz recebe flores e cartões por atuação no caso Palace 2
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O juiz Luis Felipe Salomão, da 4ª Vara Empresarial do Rio, recebeu flores, cartões e telegramas de diversas pessoas pela decisão de pagamento de indenizações às vítimas do edifício Palace 2, que desabou em 1998 e matou oito pessoas.
Segundo a Justiça do Rio, na última sexta-feira, ele foi cumprimentado por sua atuação por pessoas que não tinham ligação direta com o caso. Salomão, que entra em férias nesta semana, substituía o juiz-titular da 4ª Vara Empresarial.
O juiz havia determinado o pagamento das indenizações. No entanto, durante o início da semana passada, as vítimas não conseguiam receber o dinheiro por causa de decisão da Justiça Federal, que havia bloqueado o pagamento por causa de dívidas do ex-deputado Sergio Naya, dona da construtora do Palace 2, com a União.
O impasse foi resolvido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou que o destino do dinheiro seria decidido pelo juiz Salomão. Ao menos 61 famílias receberam a indenização. Outras 12 ainda não teriam solicitado o dinheiro.
O valor das indenizações saiu do leilão do Hotel Saint Paul, de Naya. A Justiça do Rio marcou para agosto a realização dos próximos leilões dos bens do ex-deputado.
O Hotel Saint Peter, em Brasília, deverá ser vendido em 20 de agosto com lance mínimo de R$ 21 milhões. Um terreno na Barra da Tijuca, no Rio, também deverá ser leiloado, com lance de R$ 40 milhões.
Recebimento indevido
O advogado da Associação de Vítimas do Edifício Palace 2, Nélio Andrade, informou que entrará com uma petição na Justiça para exigir que nove pessoas que não eram moradoras do prédio devolvam o dinheiro das indenizações que teriam recebido indevidamente.
Segundo a representante da associação, Rauliete Barbosa Teles, oito das pessoas são parentes da moradora Euzalyr Telles Pires de Faria. A outra seria o chileno David Gabriel Kahn Silberstein, que teria comprado um apartamento do Palace 2.
Segundo Nélio Andrade, na época do desabamento, todos estavam passando férias na casa de Faria. Andrade afirmou que as indenizações pagas indevidamente somam cerca de R$ 1 milhão.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
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