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03/08/2004 - 04h03

Promotoria investiga se falsas vítimas receberam indenizações do Palace 2

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da Folha de S.Paulo, no Rio

O Ministério Público Estadual do Rio investigará a denúncia de que nove pessoas que não eram moradores do edifício Palace 2 nem estariam no prédio quando houve o desabamento receberam as indenizações antes das verdadeiras vítimas. O edifício desabou em 1998, matando oito pessoas.

O promotor Rodrigo Terra informou ter entregue ontem a documentação referente às acusações ao Central de Inquéritos do órgão, que vai avaliar se entra com ação penal ou pede a abertura de inquérito policial.

Segundo denúncias da Associação das Vítimas do Palace 2, oito parentes da moradora Euzalyr Faria receberam indenizações. O advogado da família de Faria, Jader Pedrosa do Nascimento, alegou que o grupo estava no prédio quando houve o desabamento.

Para provar isso, ele teria usado a assinatura de um pedreiro que trabalhava no local e de uma mulher. Ambos não sabiam o que estavam assinando, segundo Nélio Andrade, advogado da associação. De acordo com ele, Nascimento teria ligações com o ex-deputado federal Sérgio Naya, dono da Sersan, construtora do Palace.

A Folha ligou para o escritório de Nascimento, mas ele não foi encontrado. Outra indenização suspeita foi paga ao chileno David Silberstein, que teria comprado um dos apartamentos, mas não estaria no prédio no dia.

Andrade afirmou à Folha que deve entrar na Justiça com pedido de prisão contra Nascimento e pedir a devolução do dinheiro. A presidente da associação, Rauliete Barbosa Telles, disse que só falta uma família receber as indenizações, o que deve ocorrer até sexta.

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