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03/08/2004
-
05h10
FERNANDA FERNANDES
da Folha de S.Paulo
Celular e volante. Todo mundo sabe que é proibido, mas muita gente continua desrespeitando o Código de Trânsito Brasileiro, gastando dinheiro e acumulando pontos na carteira de habilitação.
No primeiro trimestre deste ano a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), órgão da Prefeitura de São Paulo, aplicou 41.143 multas a motoristas que falam ao telefone enquanto dirigem --32% a mais do que no mesmo período de 2003, quando foram registradas 31.146 infrações. No primeiro trimestre de 2002, o número foi ainda menor: 27.892.
Um estudo realizado pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, demonstra que o consumo de oxigênio no cérebro diminui quando a pessoa dirige e fala ao celular.
"Esse estudo, feito por ressonância magnética, comprova a total incompatibilidade entre as duas atividades ao mesmo tempo", afirma Fábio Racy, especialista em medicina de tráfego da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Racy disse que, nessas condições, o cérebro "prefere" falar ao celular --a novidade-- e descuida da direção --a ação automática. Segundo ele, o motorista, então, se desconcentra e muda de faixa, transgride o semáforo e causa acidentes.
No Brasil, falar ao celular na direção é infração média, punida com multa e quatro pontos na carteira de habilitação. O valor da multa é de R$ 85,13.
Nos últimos três anos diminuiu o número de autuações para quem desrespeita o rodízio de veículos na capital --uma vez por semana, o carro é impedido de circular nos horários de pico. Nos três primeiros meses de 2002, foram aplicadas 106.547 multas. No mesmo período do ano passado, foram 94.116 e no primeiro trimestre de 2004, 85.539.
A CET informa que, provavelmente, a diferença na aplicação dos dois tipos de multas deve-se ao comportamento do motorista. Segundo a avaliação do órgão, como o rodízio é mais antigo --foi implantado pelo município em 1997--, as pessoas estão habituadas e respeitam mais.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre multa de trânsito
Multas por celular na direção crescem 32% em São Paulo
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da Folha de S.Paulo
Celular e volante. Todo mundo sabe que é proibido, mas muita gente continua desrespeitando o Código de Trânsito Brasileiro, gastando dinheiro e acumulando pontos na carteira de habilitação.
No primeiro trimestre deste ano a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), órgão da Prefeitura de São Paulo, aplicou 41.143 multas a motoristas que falam ao telefone enquanto dirigem --32% a mais do que no mesmo período de 2003, quando foram registradas 31.146 infrações. No primeiro trimestre de 2002, o número foi ainda menor: 27.892.
Um estudo realizado pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, demonstra que o consumo de oxigênio no cérebro diminui quando a pessoa dirige e fala ao celular.
"Esse estudo, feito por ressonância magnética, comprova a total incompatibilidade entre as duas atividades ao mesmo tempo", afirma Fábio Racy, especialista em medicina de tráfego da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Racy disse que, nessas condições, o cérebro "prefere" falar ao celular --a novidade-- e descuida da direção --a ação automática. Segundo ele, o motorista, então, se desconcentra e muda de faixa, transgride o semáforo e causa acidentes.
No Brasil, falar ao celular na direção é infração média, punida com multa e quatro pontos na carteira de habilitação. O valor da multa é de R$ 85,13.
Nos últimos três anos diminuiu o número de autuações para quem desrespeita o rodízio de veículos na capital --uma vez por semana, o carro é impedido de circular nos horários de pico. Nos três primeiros meses de 2002, foram aplicadas 106.547 multas. No mesmo período do ano passado, foram 94.116 e no primeiro trimestre de 2004, 85.539.
A CET informa que, provavelmente, a diferença na aplicação dos dois tipos de multas deve-se ao comportamento do motorista. Segundo a avaliação do órgão, como o rodízio é mais antigo --foi implantado pelo município em 1997--, as pessoas estão habituadas e respeitam mais.
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