Publicidade
Publicidade
03/08/2004
-
13h04
da Folha Online
Presos do TC (Terceiro Comando) mataram oito colegas da mesma facção no presídio Ary Franco, em Água Santa, zona norte do Rio de Janeiro. Durante a ação, dois agentes penitenciários foram mantidos reféns. Eles foram soltos e passam bem.
Por volta das 7h30 desta terça-feira, 38 presos que estavam na cela 20 da galeria A --que abriga 415 homens-- do presídio renderam dois agentes no momento da revista.
Com armas artesanais, o grupo seguiu para a cela de outros integrantes da facção. Oito foram assassinados.
Presídio
O Grupamento de Intervenções Táticas da Secretaria da Administração Penitenciária foi acionado e cercou o local. Após obter a informação dos oito mortos, o secretário Astério Pereira dos Santos avisou os presos que o presídio deveria ser invadido pela polícia, segundo informações da secretaria.
Os presos, então, entregaram as armas e libertaram os agentes mantidos reféns, por volta das 9h30. A polícia entrou no local para revista. Não houve fuga.
Os presos mortos foram identificados como: André Luis Couto Coutinho, 33, Josélio Canuto, 21, Roberto Alves dos Santos, 25, Fábio Schott Bianchini, 33, Carlos Walace Brasil Teixeira, 36, Sebastião Batista dos Santos Júnior, 35, Luiz Antônio Durval, 31, e Marcelo Rodrigues Matias, 24. O motivo do crime ainda será investigado.
Triagem
O presídio Ary Franco abriga 1.195 presos de diversas facções criminosas. A capacidade do local é para 958 homens.
Segundo a secretaria, Pereira anunciou o interesse do governo em realizar mudanças no presídio Ary Franco, considerado o mais precário do sistema penitenciário do Rio. A unidade é destinada à triagem e também recebe presos da Polícia Federal.
Segundo o secretário, o Rio precisaria de ajuda do governo federal porque os recursos do setor estariam comprometidos com a desativação do complexo penitenciário Frei Caneca, na zona norte.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o Ary Franco
Veja mais sobre a violência no Rio
Presos do Terceiro Comando matam oito da mesma facção
Publicidade
Presos do TC (Terceiro Comando) mataram oito colegas da mesma facção no presídio Ary Franco, em Água Santa, zona norte do Rio de Janeiro. Durante a ação, dois agentes penitenciários foram mantidos reféns. Eles foram soltos e passam bem.
Por volta das 7h30 desta terça-feira, 38 presos que estavam na cela 20 da galeria A --que abriga 415 homens-- do presídio renderam dois agentes no momento da revista.
Com armas artesanais, o grupo seguiu para a cela de outros integrantes da facção. Oito foram assassinados.
Presídio
O Grupamento de Intervenções Táticas da Secretaria da Administração Penitenciária foi acionado e cercou o local. Após obter a informação dos oito mortos, o secretário Astério Pereira dos Santos avisou os presos que o presídio deveria ser invadido pela polícia, segundo informações da secretaria.
Os presos, então, entregaram as armas e libertaram os agentes mantidos reféns, por volta das 9h30. A polícia entrou no local para revista. Não houve fuga.
Os presos mortos foram identificados como: André Luis Couto Coutinho, 33, Josélio Canuto, 21, Roberto Alves dos Santos, 25, Fábio Schott Bianchini, 33, Carlos Walace Brasil Teixeira, 36, Sebastião Batista dos Santos Júnior, 35, Luiz Antônio Durval, 31, e Marcelo Rodrigues Matias, 24. O motivo do crime ainda será investigado.
Triagem
O presídio Ary Franco abriga 1.195 presos de diversas facções criminosas. A capacidade do local é para 958 homens.
Segundo a secretaria, Pereira anunciou o interesse do governo em realizar mudanças no presídio Ary Franco, considerado o mais precário do sistema penitenciário do Rio. A unidade é destinada à triagem e também recebe presos da Polícia Federal.
Segundo o secretário, o Rio precisaria de ajuda do governo federal porque os recursos do setor estariam comprometidos com a desativação do complexo penitenciário Frei Caneca, na zona norte.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice