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07/08/2004 - 08h52

Estudante morre após ser baleada por namorado

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do Agora

A estudante Gabriela Carvalho Coutinho, 15 anos, morreu após ser atingida por um disparo supostamente acidental que teria sido dado por seu namorado, o também estudante Breno Wunderlich Novaes, 19, na noite de anteontem, em um bar próximo ao prédio onde ambos moravam, no Butantã (zona oeste de SP). A adolescente é filha da ex-delegada da Polícia Federal Maria José Coutinho.

Segundo a polícia, o casal namorava havia um mês e ia freqüentemente ao bar, que fica na rua Iquirim. Um homem --que ainda não foi identificado-- teria chegado ao local por volta das 20h30 de ontem, portando uma arma de baixo calibre. Curiosos, muitos adolescentes --amigos do casal-- teriam manuseado a arma até que ela chegasse às mãos de Novaes.

Ainda segundo informações do 51º DP (Butantã), a suspeita é que a menina tenha se assustado com alguma brincadeira ou movimento e tentado afastar ou mudar a direção da arma, empurrando as mãos do namorado. Surpreso, ele teria acidentalmente pressionado o gatilho.

O estudante, apavorado, procurou socorrer a namorada, que já estava inconsciente. Um vizinho do estabelecimento, então, levou-a até o Hospital Universitário da USP (Universidade São Paulo), mas ela não resistiu e morreu durante uma cirurgia. O tiro atingiu a barriga da garota.

A polícia afirma que Novaes acompanhou a menor e, horas depois de sua morte, apresentou-se espontaneamente na delegacia do bairro, onde o caso foi registrado.

Ele foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção) e deve responder ao processo em liberdade. Até a noite de ontem, a polícia ainda não havia encontrado a arma ou seu proprietário.

Acidental

O baixo calibre da arma usada reforçaria a hipótese de que o disparo foi acidental, segundo policiais do 51º DP (Butantã). Isso porque, de acordo com a polícia, este artefato pode disparar sem que o usuário precise engatilhá-lo --basta que a arma tenha sido carregada e que haja um leve movimento no gatilho.

Apesar disso, a polícia aguarda o resultado de exames do IML (Instituto Médico-Legal) que atestarão, entre outras coisas, o calibre da arma, que devem sair em até 20 dias.

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