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14/08/2004
-
12h00
da Folha Online
Com cerca de um mês de existência, a campanha do governo federal para recolher o maior número possível de armas de fogo que estão em poder da população já recebeu mais de 52 mil unidades.
A projeção inicial do governo era tirar de circulação 80 mil armas até o final do ano. Ou seja, já foram entregues mais da metade do que era esperado pelas autoridades.
A Polícia Federal marcou para os próximos dias a primeira cerimônia de destruição das armas que já foram entregues à Campanha Nacional de Desarmamento.
Apesar da data ainda não ter sido definida, o chefe do Sirnam (Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal), delegado Fernando Segóvia, disse que a destruição será pública.
Segundo Segóvia, a idéia é transformar a cerimônia em "um ato de monumento à paz e à vida". Todo o armamento entregue à Polícia Federal será destruído pelo Comando do Exército.
Ranking
Em entrevista ao programa "Revista Brasil", da Rádio Nacional AM, o delegado afirmou que São Paulo lidera o ranking de devolução de armamento, com 9.700 armas entregues pela população.
Mas o Estado que mais superou as expectativas é Pernambuco, onde já foram entregues quase 6.000 mil armas. O Estado, que tem população bastante inferior, teve um índice de devolução considerado alto.
Segundo o delegado, Roraima ocupa o último lugar no ranking, com 44 armas devolvidas. "Estamos em contato com a PF para tentar massificar, espalhar mais a notícia", disse.
A campanha foi lançada há cerca de um mês e paga uma indenização que varia de R$ 100 a R$ 300 para quem devolver as armas de fogo nas unidades da PF em todo o país.
O valor máximo será pago a fuzis e alguns tipos de pistola. O governo tem prazo de 30 dias para depositar o dinheiro na conta corrente indicada pelo requerente após a entrega da arma.
No caso de arma que não possui registro ou porte regular, o proprietário interessado em entregá-la deve pedir previamente à Polícia Federal uma autorização de trânsito, que vale por um dia.
Os donos das armas não registradas são obrigados a entregá-las ou registrá-las como exige a lei, até o dia 23 de dezembro. Após essa data, responderão criminalmente e podem ser presos.
O Estatuto do Desarmamento, aprovado pelo Congresso, determina que o porte ilegal é crime inafiançável. Nenhum cidadão que entregar arma sem registro, até 23 de dezembro, será investigado.
"Ele não vai responder pelo crime, nós não queremos saber quem é a pessoa que possui essa arma, nós simplesmente queremos essa arma para destruí-la", disse o delegado.
As informações são da Agência Brasil.
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a campanha do desarmamento
Em um mês de campanha, governo recolheu mais de 52 mil armas
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Com cerca de um mês de existência, a campanha do governo federal para recolher o maior número possível de armas de fogo que estão em poder da população já recebeu mais de 52 mil unidades.
A projeção inicial do governo era tirar de circulação 80 mil armas até o final do ano. Ou seja, já foram entregues mais da metade do que era esperado pelas autoridades.
A Polícia Federal marcou para os próximos dias a primeira cerimônia de destruição das armas que já foram entregues à Campanha Nacional de Desarmamento.
Apesar da data ainda não ter sido definida, o chefe do Sirnam (Sistema Nacional de Armas da Polícia Federal), delegado Fernando Segóvia, disse que a destruição será pública.
Segundo Segóvia, a idéia é transformar a cerimônia em "um ato de monumento à paz e à vida". Todo o armamento entregue à Polícia Federal será destruído pelo Comando do Exército.
Ranking
Em entrevista ao programa "Revista Brasil", da Rádio Nacional AM, o delegado afirmou que São Paulo lidera o ranking de devolução de armamento, com 9.700 armas entregues pela população.
Mas o Estado que mais superou as expectativas é Pernambuco, onde já foram entregues quase 6.000 mil armas. O Estado, que tem população bastante inferior, teve um índice de devolução considerado alto.
Segundo o delegado, Roraima ocupa o último lugar no ranking, com 44 armas devolvidas. "Estamos em contato com a PF para tentar massificar, espalhar mais a notícia", disse.
A campanha foi lançada há cerca de um mês e paga uma indenização que varia de R$ 100 a R$ 300 para quem devolver as armas de fogo nas unidades da PF em todo o país.
O valor máximo será pago a fuzis e alguns tipos de pistola. O governo tem prazo de 30 dias para depositar o dinheiro na conta corrente indicada pelo requerente após a entrega da arma.
No caso de arma que não possui registro ou porte regular, o proprietário interessado em entregá-la deve pedir previamente à Polícia Federal uma autorização de trânsito, que vale por um dia.
Os donos das armas não registradas são obrigados a entregá-las ou registrá-las como exige a lei, até o dia 23 de dezembro. Após essa data, responderão criminalmente e podem ser presos.
O Estatuto do Desarmamento, aprovado pelo Congresso, determina que o porte ilegal é crime inafiançável. Nenhum cidadão que entregar arma sem registro, até 23 de dezembro, será investigado.
"Ele não vai responder pelo crime, nós não queremos saber quem é a pessoa que possui essa arma, nós simplesmente queremos essa arma para destruí-la", disse o delegado.
As informações são da Agência Brasil.
Especial
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