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19/08/2004
-
20h27
da Folha Online
O promotor Carlos Cardoso, assessor especial da Procuradoria Geral de Justiça para direitos humanos, afirmou que "evidências sugerem a ação de grupos de extermínio" na chacina que deixou três moradores de rua mortos e outros sete feridos em São Paulo. Todos foram agredidos na região da cabeça, em diferentes pontos do centro da capital, durante a madrugada desta quinta-feira.
Os motivos do crime são investigados pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Para Cardoso, pode ter sido motivado por "razões financeiras", que supostamente envolveria comerciantes incomodados com a presença dos moradores de rua, ou "razões ideológicas, sentimentos de intolerância".
No entanto, o promotor afirma que "nenhuma outra hipótese está descartada".
O advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Movimento Nacional de Direitos Humanos, classifica a chacina como "um dos crimes mais graves que já ocorreram no centro".
Agressões
A praça João Mendes, a rua Tabatinguera, a rua 15 de Novembro e a rua da Glória foram alguns dos locais onde os ataques ocorreram.
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social, cinco das vítimas estão internadas no pronto-socorro Vergueiro e outras duas foram levadas para a Santa Casa.
A polícia divulgou o nome de apenas um dos mortos: Cosme Rodrigues Machado, 26. Os outros são um travesti, conhecido como Pantera, e um homem que chegou a ser levado para o pronto-socorro Vergueiro, mas não resistiu.
Além do promotor Carlos Cardoso, que acompanhará as investigações a pedido do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, o promotor Carlos Roberto Marangoni Talarico, do 1º Tribunal do Júri, foi designado para acompanhar o caso.
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O promotor Carlos Cardoso, assessor especial da Procuradoria Geral de Justiça para direitos humanos, afirmou que "evidências sugerem a ação de grupos de extermínio" na chacina que deixou três moradores de rua mortos e outros sete feridos em São Paulo. Todos foram agredidos na região da cabeça, em diferentes pontos do centro da capital, durante a madrugada desta quinta-feira.
Os motivos do crime são investigados pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Para Cardoso, pode ter sido motivado por "razões financeiras", que supostamente envolveria comerciantes incomodados com a presença dos moradores de rua, ou "razões ideológicas, sentimentos de intolerância".
No entanto, o promotor afirma que "nenhuma outra hipótese está descartada".
O advogado Ariel de Castro Alves, conselheiro do Movimento Nacional de Direitos Humanos, classifica a chacina como "um dos crimes mais graves que já ocorreram no centro".
Agressões
A praça João Mendes, a rua Tabatinguera, a rua 15 de Novembro e a rua da Glória foram alguns dos locais onde os ataques ocorreram.
De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social, cinco das vítimas estão internadas no pronto-socorro Vergueiro e outras duas foram levadas para a Santa Casa.
A polícia divulgou o nome de apenas um dos mortos: Cosme Rodrigues Machado, 26. Os outros são um travesti, conhecido como Pantera, e um homem que chegou a ser levado para o pronto-socorro Vergueiro, mas não resistiu.
Além do promotor Carlos Cardoso, que acompanhará as investigações a pedido do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, o promotor Carlos Roberto Marangoni Talarico, do 1º Tribunal do Júri, foi designado para acompanhar o caso.
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