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20/08/2004
-
15h15
da Folha Online
Três policias militares acusados de tortura em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) se apresentaram à Corregedoria da Polícia na cidade na noite de quinta-feira. Um outro policial está preso desde o último sábado, dia 14. Todos ficarão no presídio Romão Gomes, da PM.
A Justiça decretou na sexta-feira, dia 13, a prisão preventiva dos quatro policiais. Adenilson Ramos, Ademilson Viana, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens --entre eles uma garota-- em uma base comunitária da PM, em fevereiro.
A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.
Segundo o promotor Nelson Pereira Júnior, a denúncia contra os PMs foi oferecida à Justiça pelo Ministério Público na quinta-feira, dia 12. A prisão foi decretada pela juíza substituta da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, Ana Paula Gomes Galvão Arcuri.
Suspeitos
Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.
Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.
Os cinco jovens --com idades entre 21 e 24 anos-- eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.
A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo --órgão da Justiça-- e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre tortura policial
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PMs acusados de tortura se entregam em SP
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Três policias militares acusados de tortura em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo) se apresentaram à Corregedoria da Polícia na cidade na noite de quinta-feira. Um outro policial está preso desde o último sábado, dia 14. Todos ficarão no presídio Romão Gomes, da PM.
A Justiça decretou na sexta-feira, dia 13, a prisão preventiva dos quatro policiais. Adenilson Ramos, Ademilson Viana, Sandro da Silva Serra e Wilson Russi Schilive são acusados de torturar cinco jovens --entre eles uma garota-- em uma base comunitária da PM, em fevereiro.
A tortura teria como objetivo a confissão dos jovens, que supostamente integrariam uma quadrilha de ladrões de carro. Exames de corpo de delito identificaram lesões nos cinco jovens.
Segundo o promotor Nelson Pereira Júnior, a denúncia contra os PMs foi oferecida à Justiça pelo Ministério Público na quinta-feira, dia 12. A prisão foi decretada pela juíza substituta da 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, Ana Paula Gomes Galvão Arcuri.
Suspeitos
Os cinco jovens passaram 112 dias na cadeia e tiveram a prisão relaxada. Eles foram apontados como os responsáveis pelo roubo do carro do soldado Wilson Russi Schilive. Ele estava de folga quando teria sido abordado pelos ladrões e disse na delegacia ter reconhecido os jovens.
Após o roubo do carro, o PM avisou colegas e desencadeou uma operação à procura dos ladrões.
Os cinco jovens --com idades entre 21 e 24 anos-- eram vizinhos no bairro Assunção, em São Bernardo. A base comunitária fica na praça Giovane Breda, também na região.
A ação dos policiais do 6º Batalhão virou alvo de investigação da Corregedoria da Polícia Judiciária de São Bernardo --órgão da Justiça-- e da própria PM e passou a ser denunciada por entidades de direitos humanos.
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