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13/09/2000
-
14h08
da Folha de S.Paulo
Um ato público de repúdio aos atentados, contra o preconceito a discriminação e em defesa dos direitos humanos acontecerá às 18h de amanhã no auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo.
A manifestação é uma resposta da sociedade civil às ameaças de grupos neonazistas a membros da Anistia Internacional, Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) de São Paulo e Comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal e da Assembléia Legislativa de São Paulo.
A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal organiza a manifestação que deve contar com o apoio de pelo menos 33 entidades, além de parlamentares e outras pessoas simpáticas à causa.
A comissão acredita que pelo menos 100 representantes de entidades sociais, organizações não governamentais e movimentos de defesa dos direitos humanos devem apoiar o ato.
"Ajudamos a organizar porque a bomba foi destinada ao movimento GLBT como um todo, justo no momento em que ele se tornou visível e trouxe os homossexuais à luz do dia", disse o presidente do Corsa Luíz Ramires.
"Discordar é uma coisa, mas querer tirar a vida de uma pessoa por causa da orientação sexual é inaceitável, além disso a bomba podia ter explodido na mão de qualquer outra pessoa."
"A nossa adesão se deve a uma questão de respeito aos direitos humanos", disse Áurea Celeste da Silva Abbade, que é presidente do Gapa (Grupo de Apoio e Prevenção à Aids), uma das entidades citadas nas cartas de ameaça.
Ela afirmou que o grupo vai continuar a trabalhar normalmente e pediu a colaboração da sociedade para que não haja desrespeito aos direitos humanos.
O Padre Júlio Lancelotti da Pastoral da Criança também vai manifestar apoio ao movimento. "A participação é importante porque uma sociedade pluralista não pode admitir ameaças a grupos de direitos humanos e minorias."
Clique aqui para ler mais notícias sobre as ameaças nazistas em São Paulo
Leia mais notícias de cotidiano na Folha Online
Entidades realizarão amanhã ato público contra atentados nazistas
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Um ato público de repúdio aos atentados, contra o preconceito a discriminação e em defesa dos direitos humanos acontecerá às 18h de amanhã no auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo.
A manifestação é uma resposta da sociedade civil às ameaças de grupos neonazistas a membros da Anistia Internacional, Associação da Parada do Orgulho GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) de São Paulo e Comissões de Direitos Humanos da Câmara Municipal e da Assembléia Legislativa de São Paulo.
A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal organiza a manifestação que deve contar com o apoio de pelo menos 33 entidades, além de parlamentares e outras pessoas simpáticas à causa.
A comissão acredita que pelo menos 100 representantes de entidades sociais, organizações não governamentais e movimentos de defesa dos direitos humanos devem apoiar o ato.
"Ajudamos a organizar porque a bomba foi destinada ao movimento GLBT como um todo, justo no momento em que ele se tornou visível e trouxe os homossexuais à luz do dia", disse o presidente do Corsa Luíz Ramires.
"Discordar é uma coisa, mas querer tirar a vida de uma pessoa por causa da orientação sexual é inaceitável, além disso a bomba podia ter explodido na mão de qualquer outra pessoa."
"A nossa adesão se deve a uma questão de respeito aos direitos humanos", disse Áurea Celeste da Silva Abbade, que é presidente do Gapa (Grupo de Apoio e Prevenção à Aids), uma das entidades citadas nas cartas de ameaça.
Ela afirmou que o grupo vai continuar a trabalhar normalmente e pediu a colaboração da sociedade para que não haja desrespeito aos direitos humanos.
O Padre Júlio Lancelotti da Pastoral da Criança também vai manifestar apoio ao movimento. "A participação é importante porque uma sociedade pluralista não pode admitir ameaças a grupos de direitos humanos e minorias."
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