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30/08/2004 - 07h09

Alunos perdem medo de repetir

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da Folha de S.Paulo

Concursada há dez anos, a professora de português Adriana, 36 (o nome é fictício), diz já ter tirado duas licenças, alegando motivos médicos, em razão da violência sofrida na escola estadual onde leciona, no bairro do Ipiranga, periferia de Ribeirão Preto (SP).

Para ela, um dos motivos da vitimização dos professores foi a implantação da progressão continuada. "Eles perderam o medo de repetir de ano. Não há o menor respeito pelo professor."

Para Juçara Dutra Freire, do CNTE, a progressão automática pode "tangencialmente" ajudar na falta de disciplina de alguns alunos, mas não é a principal causa de violência dentro das escolas. "Não é uma causa muito forte. Será que se voltássemos ao que era antes, a violência diminuiria?"

Resultados

Um programa que tem apresentado resultados positivos na diminuição da violência é o Escola Aberta, elaborado pela Unesco em parceria com o MEC (Ministério da Educação), que mantém as instituições abertas nos finais de semana e promove atividades culturais e esportivas para alunos, pais e para toda a comunidade.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, que implementou o programa na rede com o nome Escola da Família, após um ano de funcionamento a violência contra o patrimônio havia diminuído 29%, e a violência contra a pessoa tinha sido reduzida em 27% nas escolas.

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