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31/08/2004
-
19h28
da Folha Online
O Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira um compromisso de ajustamento que a imobiliária Santa Therezinha e a empresa de eventos Maclemon firmaram para garantir a ordem, segurança e paz na casa de show Espaço das Américas, zona oeste de São Paulo. O Ministério Público entrou com a ação no último dia 23.
O local, na avenida Francisco Matarazzo, já foi palco de pancadarias, depredação e até mortes. Segundo o promotor de Justiça Vidal Serrano Nunes Júnior, o compromisso servirá como medida preventiva para a casa de show. Outras 139 casas receberão as mesmas recomendações.
O promotor afirmou que, durante a realização de shows, espetáculos e similares, o local deverá ter paramédicos e ambulâncias de prontidão, para qualquer emergência. Além disso, a Polícia Militar deverá ser avisada sobre a realização do evento, a data, quantidade de pessoas previstas e número de ingressos à venda.
Se a empresa Maclemon e a imobiliária desrespeitarem as normas preventivas, pagarão uma multa de R$ 5 mil.
Mortes
Pancadaria, tiros e mortes. Assim terminou um show de rap no local, em novembro de 2003. Pedro Claudino Pinto, 20, morreu depois de ser atingido por um tiro. Segundo a polícia, uma mulher também morreu após sofrer um infarto.
O rapaz assassinado fazia parte do grupo de fãs que foi barrado na porta do local. O evento, o festival Hip Hop na Veia, reuniu os conjuntos de rap Racionais MC's, RZO, Expressão Ativa, Facção Central e o internacional Killarmy.
A confusão começou quando os seguranças passaram a impedir a entrada do público no festival. Cerca de 5.000 pessoas ficaram do lado de fora da casa de espetáculos. O público que foi barrado teria tentado invadir o local e arrancado as grades de proteção.
A segurança da casa chegou a soltar dois cães rottweiler na direção da multidão, para conter o tumulto. Pedro Claudino Pinto, que foi atingido na cabeça, chegou a ser levado para o pronto-socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Espaço das Américas
Ministério Público exige segurança em casa de show de SP
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O Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira um compromisso de ajustamento que a imobiliária Santa Therezinha e a empresa de eventos Maclemon firmaram para garantir a ordem, segurança e paz na casa de show Espaço das Américas, zona oeste de São Paulo. O Ministério Público entrou com a ação no último dia 23.
O local, na avenida Francisco Matarazzo, já foi palco de pancadarias, depredação e até mortes. Segundo o promotor de Justiça Vidal Serrano Nunes Júnior, o compromisso servirá como medida preventiva para a casa de show. Outras 139 casas receberão as mesmas recomendações.
O promotor afirmou que, durante a realização de shows, espetáculos e similares, o local deverá ter paramédicos e ambulâncias de prontidão, para qualquer emergência. Além disso, a Polícia Militar deverá ser avisada sobre a realização do evento, a data, quantidade de pessoas previstas e número de ingressos à venda.
Se a empresa Maclemon e a imobiliária desrespeitarem as normas preventivas, pagarão uma multa de R$ 5 mil.
Mortes
Pancadaria, tiros e mortes. Assim terminou um show de rap no local, em novembro de 2003. Pedro Claudino Pinto, 20, morreu depois de ser atingido por um tiro. Segundo a polícia, uma mulher também morreu após sofrer um infarto.
O rapaz assassinado fazia parte do grupo de fãs que foi barrado na porta do local. O evento, o festival Hip Hop na Veia, reuniu os conjuntos de rap Racionais MC's, RZO, Expressão Ativa, Facção Central e o internacional Killarmy.
A confusão começou quando os seguranças passaram a impedir a entrada do público no festival. Cerca de 5.000 pessoas ficaram do lado de fora da casa de espetáculos. O público que foi barrado teria tentado invadir o local e arrancado as grades de proteção.
A segurança da casa chegou a soltar dois cães rottweiler na direção da multidão, para conter o tumulto. Pedro Claudino Pinto, que foi atingido na cabeça, chegou a ser levado para o pronto-socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Especial
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