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07/09/2004
-
09h09
da Folha de S.Paulo
Duas novas testemunhas devem depor nesta semana à polícia no processo de investigação do assassinato de moradores de rua no centro de São Paulo.
Não identificadas por motivos de segurança, essas pessoas têm informações relevantes que podem ajudar na resolução dos ataques, segundo afirma o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, que fez a sugestão aos policiais responsáveis por esse inquérito.
"Elas sabem de coisas que podem ajudar a juntar algumas peças da investigação. Assim que as ouvi, avisei o delegado", afirma Lancelotti.
Sem detalhar a possível contribuição das testemunhas, o padre se limitou a dizer que "elas viram e perceberam coisas" nos locais do crime.
Os ataques ocorreram nas madrugadas dos dias 19 e 22 na praça da Sé e em outros pontos da região central da capital paulista. A maior parte dos moradores de rua foi agredida com um golpe na cabeça.
Seis moradores de rua morreram. Oito continuam internados em hospitais, sendo que quatro ainda correm risco de vida. Todos os sobreviventes estão confusos ou com seqüelas.
Até agora a polícia já colheu mais de dez depoimentos e deteve três suspeitos, que foram liberados em seguida sem que tenha sido provado seu envolvimento nas ações.
Um dos novos depoimentos já foi marcado para esta semana. "O outro ainda está sendo agendado", conta o padre, que não quis dar mais informações alegando que o caso está sob segredo de Justiça.
A medida foi adotada na semana passada depois de a polícia ter solicitado a quebra do sigilo telefônico de aparelhos celulares que fizeram e receberam ligações na região e no provável horário dos crimes.
Como a ação quebra parcialmente o sigilo de pessoas que estavam no centro, mas não têm nenhuma relação com o massacre, a Justiça decidiu decretar sigilo do inquérito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Padre indica novas testemunhas de mortes de moradores de rua
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Duas novas testemunhas devem depor nesta semana à polícia no processo de investigação do assassinato de moradores de rua no centro de São Paulo.
Não identificadas por motivos de segurança, essas pessoas têm informações relevantes que podem ajudar na resolução dos ataques, segundo afirma o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, que fez a sugestão aos policiais responsáveis por esse inquérito.
"Elas sabem de coisas que podem ajudar a juntar algumas peças da investigação. Assim que as ouvi, avisei o delegado", afirma Lancelotti.
Sem detalhar a possível contribuição das testemunhas, o padre se limitou a dizer que "elas viram e perceberam coisas" nos locais do crime.
Os ataques ocorreram nas madrugadas dos dias 19 e 22 na praça da Sé e em outros pontos da região central da capital paulista. A maior parte dos moradores de rua foi agredida com um golpe na cabeça.
Seis moradores de rua morreram. Oito continuam internados em hospitais, sendo que quatro ainda correm risco de vida. Todos os sobreviventes estão confusos ou com seqüelas.
Até agora a polícia já colheu mais de dez depoimentos e deteve três suspeitos, que foram liberados em seguida sem que tenha sido provado seu envolvimento nas ações.
Um dos novos depoimentos já foi marcado para esta semana. "O outro ainda está sendo agendado", conta o padre, que não quis dar mais informações alegando que o caso está sob segredo de Justiça.
A medida foi adotada na semana passada depois de a polícia ter solicitado a quebra do sigilo telefônico de aparelhos celulares que fizeram e receberam ligações na região e no provável horário dos crimes.
Como a ação quebra parcialmente o sigilo de pessoas que estavam no centro, mas não têm nenhuma relação com o massacre, a Justiça decidiu decretar sigilo do inquérito.
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