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08/09/2004
-
14h19
da Folha de S.Paulo
da Folha Online
Duas novas testemunhas devem depor nesta semana à polícia no processo de investigação do assassinato de moradores de rua no centro de São Paulo.
Não identificadas por motivos de segurança, essas pessoas têm informações relevantes que podem ajudar na resolução dos ataques, segundo afirma o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, que fez a sugestão aos policiais responsáveis por esse inquérito.
"Elas sabem de coisas que podem ajudar a juntar algumas peças da investigação. Assim que as ouvi, avisei o delegado", afirma Lancelotti.
Sem detalhar a possível contribuição das testemunhas, o padre se limitou a dizer que "elas viram e perceberam coisas" nos locais do crime. O DHPP ainda não confirmou a possível data dos depoimentos.
A Polícia Civil afirma que mais de 30 pessoas já foram ouvidas sobre os crimes.
Ataques
Os ataques ocorreram nas madrugadas dos dias 19 e 22 na praça da Sé e em outros pontos da região central da capital paulista. A maior parte dos moradores de rua foi agredida com um golpe na cabeça.
Seis moradores de rua morreram. Dez foram internados com ferimentos.
Três suspeitos chegaram a ser detidos para depoimento, mas foram liberados pela polícia por falta de provas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
DHPP deve ouvir novas testemunhas de mortes de moradores de rua
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da Folha Online
Duas novas testemunhas devem depor nesta semana à polícia no processo de investigação do assassinato de moradores de rua no centro de São Paulo.
Não identificadas por motivos de segurança, essas pessoas têm informações relevantes que podem ajudar na resolução dos ataques, segundo afirma o padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, que fez a sugestão aos policiais responsáveis por esse inquérito.
"Elas sabem de coisas que podem ajudar a juntar algumas peças da investigação. Assim que as ouvi, avisei o delegado", afirma Lancelotti.
Sem detalhar a possível contribuição das testemunhas, o padre se limitou a dizer que "elas viram e perceberam coisas" nos locais do crime. O DHPP ainda não confirmou a possível data dos depoimentos.
A Polícia Civil afirma que mais de 30 pessoas já foram ouvidas sobre os crimes.
Ataques
Os ataques ocorreram nas madrugadas dos dias 19 e 22 na praça da Sé e em outros pontos da região central da capital paulista. A maior parte dos moradores de rua foi agredida com um golpe na cabeça.
Seis moradores de rua morreram. Dez foram internados com ferimentos.
Três suspeitos chegaram a ser detidos para depoimento, mas foram liberados pela polícia por falta de provas.
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