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12/09/2004
-
06h00
da Folha de S.Paulo
A família da professora universitária Maria Lúcia Pelaes depositou toda sua esperança de sossego num papelzinho com a sigla CA898451 --o número do registro de sua reclamação no Psiu (Programa de Silêncio Urbano), órgão da Prefeitura de São Paulo.
Ela traça um quadro infernal do dia-a-dia na rua Teresa Marques, no tranqüilo bairro do Horto Florestal, na zona norte da cidade de São Paulo, desde que a academia PH5 se instalou no local.
"A música tecno alta começa de manhã bem cedo. Depois, gritos e apitos para animar os alunos. A rua fica lotada de carros durante o dia e de noite ainda temos de agüentar o barulho da bomba térmica que aquece a piscina", diz a professora.
A gerente da academia de ginástica, Cristina Amaral, rebate as acusações.
"Não sei o que está irritando os vizinhos. A bomba térmica só é ligada no calor, instalamos ar-condicionado para poder trabalhar de janela fechada e limitamos o volume da música", explica.
Apesar de negar que a PH5 emite ruído, ela admite que está fazendo cotação de preço para instalar um isolamento acústico no estabelecimento.
"Algo de fibra de vidro ou isopor", completa.
A equipe do Psiu vistoriou a academia duas vezes neste ano. Em nenhuma visita foi constatada a emissão de ruídos acima do permitido.
"Eles vão e vêm e a situação nunca muda. Vamos acabar enlouquecendo", exaspera-se Maria Lúcia.
O economista Josef Barat, que mora nos Jardins, também enfrenta a cada noite seu martírio. Reclama das festas organizadas pela pizzaria Art n" Pizza, na rua da Consolação.
"Tem gente gritando até as 5h da manhã", exaspera-se.
A retórica do dono do estabelecimento repete-se.
"Cobrimos o toldo da varanda e a medição do Psiu não acusou um volume acima do permitido. O problema é que os prédios ao redor propagam o som, faz eco. Mas não é uma coisa absurda", defende-se Luiz Fernando Baroni, sócio da pizzaria.
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"Fiscal do ruído ganha colete à prova de bala
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A família da professora universitária Maria Lúcia Pelaes depositou toda sua esperança de sossego num papelzinho com a sigla CA898451 --o número do registro de sua reclamação no Psiu (Programa de Silêncio Urbano), órgão da Prefeitura de São Paulo.
Ela traça um quadro infernal do dia-a-dia na rua Teresa Marques, no tranqüilo bairro do Horto Florestal, na zona norte da cidade de São Paulo, desde que a academia PH5 se instalou no local.
"A música tecno alta começa de manhã bem cedo. Depois, gritos e apitos para animar os alunos. A rua fica lotada de carros durante o dia e de noite ainda temos de agüentar o barulho da bomba térmica que aquece a piscina", diz a professora.
A gerente da academia de ginástica, Cristina Amaral, rebate as acusações.
"Não sei o que está irritando os vizinhos. A bomba térmica só é ligada no calor, instalamos ar-condicionado para poder trabalhar de janela fechada e limitamos o volume da música", explica.
Apesar de negar que a PH5 emite ruído, ela admite que está fazendo cotação de preço para instalar um isolamento acústico no estabelecimento.
"Algo de fibra de vidro ou isopor", completa.
A equipe do Psiu vistoriou a academia duas vezes neste ano. Em nenhuma visita foi constatada a emissão de ruídos acima do permitido.
"Eles vão e vêm e a situação nunca muda. Vamos acabar enlouquecendo", exaspera-se Maria Lúcia.
O economista Josef Barat, que mora nos Jardins, também enfrenta a cada noite seu martírio. Reclama das festas organizadas pela pizzaria Art n" Pizza, na rua da Consolação.
"Tem gente gritando até as 5h da manhã", exaspera-se.
A retórica do dono do estabelecimento repete-se.
"Cobrimos o toldo da varanda e a medição do Psiu não acusou um volume acima do permitido. O problema é que os prédios ao redor propagam o som, faz eco. Mas não é uma coisa absurda", defende-se Luiz Fernando Baroni, sócio da pizzaria.
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