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14/09/2000 - 09h49

Sindicato dos Motoristas quer intercomunicação entre ônibus e polícia

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LARISSA SQUEFF
da Folha Online

Uma das reivindicações dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo, que fazem paralisação na manhã desta quinta-feira, é que os ônibus de linha tenham um sistema de intercomunicação que seja acompanhado pela polícia.

Segundo o presidente do Sindicato dos Condutores, Gregório Poço, se os motoristas pudessem conversar via rádio e falar com a Polícia Militar rapidamente, o número de assaltos nos veículos diminuiria.

De acordo com informações do sindicato, somente neste ano 13 trabalhadores (entre motoristas e cobradores) foram mortos enquanto trabalhavam. Ainda de acordo com o sindicato, foram registrados 6.296 assaltos aos coletivos nestes 9 meses de 2000.

Poço afirmou que a categoria também quer que o governo Estadual crie uma secretaria específica para dar segurança aos motoristas e cobradores e aos usuários de transporte coletivo.

Segundo o sindicalista, nenhuma das mortes foi investigada com seriedade pela Secretaria de Segurança Pública. "Não soube de nenhuma pessoa que tenha sido presa por assaltar os ônibus ou matar algum motorista", disse ele.

O sindicalista afirmou que já se reuniu várias vezes com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Marco Viniccio Petrelluzzi, mas que não teve resposta sobre as reivindicações.

Poço esteve em Brasília ontem reunido com o Ministro da Justiça, José Gregori, a quem entregou um dossiê que contém dados sobre a violência sofrida em São Paulo. "Estamos começando o movimento hoje, mas é preciso que algo seja feito", disse.

Segundo Poço, aproximadamente 2000 veículos vão deixar de circular até às 12h de hoje. Os terminais que estão paralisados são Santo Amaro e João Dias, na zona sul e Cachoeirinha, na zona norte. Na zona leste, a paralisação está sendo feita na Praça do Forró. Os motoristas da zona oeste não aderiram à paralisação.

A SPTrans, empresa que controla o sistema de transporte da cidade, não sabe informar ainda quantos veículos aderiram à paralisação. O sistema PAESE (Plano de Apoio às Empresas em Situação de Emergência) não foi ativado e, segundo a assessoria de imprensa do SPTrans, não será iniciado.

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