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14/09/2004
-
23h03
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A Polícia Civil de Uberlândia (MG) investiga as circunstâncias das mortes de animais no zoológico da cidade. No final de semana, um veado-catingueiro foi morto e outro desapareceu.
Foi o segundo caso de morte de animais no zoológico neste mês. Na madrugada do dia 5, um lobo-guará foi encontrado morto, com um olho arrancado. A causa da morte ainda não foi esclarecida.
De acordo com a Polícia Militar, ao abrir o recinto do casal de veados na manhã de domingo, um tratador encontrou a fêmea morta, com as patas arrancadas. Ele estava grávida e o feto --de cinco meses-- foi localizado próximo ao animal. O macho da espécie havia desaparecido.
Sobre a motivação dos ataques, funcionários do zoológico disseram acreditar na hipótese de vandalismo. Segundo a bióloga Beatriz Vieira, duas emas foram furtadas do zôo no ano passado.
O zoológico Parque do Sabiá é administrado pela Funtel (Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer), ligada à Prefeitura de Uberlândia. O local fica dentro do complexo de lazer homônimo, que tem 1,85 milhão de m¦ de área e conta com quadras esportivas, piscinas e lagos.
Vistoria
Vistoria técnica feita pelo Ibama em 2002 apontou a necessidade de adequações no zoológico, entre elas, a construção de uma cerca que isole a área do restante do complexo de lazer. Segundo o diretor da Funtel, Edson Rodrigues de Oliveira, a exigência --formalizada no ano passado-- não foi cumprida por falta de recursos.
A segurança do zoológico, disse Oliveira, é feita por um vigia por turno. A analista ambiental Beatriz Boschi, responsável pelo setor de zoológicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Minas Gerais, informou que o órgão solicitará "providências imediatas" à prefeitura para vigilância da área.
Matar animais da fauna silvestre é crime previsto na lei 9.605, de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). A pena para esses casos é de seis meses a um ano de prisão e multa.
Em junho, a gerência do Ibama em Minas Gerais determinou a interdição para visitação pública do zoológico de Montes Claros (a 417 km de Belo Horizonte), em vigor até hoje. O motivo foi a morte --ainda não esclarecida-- de pelo menos cinco veados nos dois meses anteriores.
Especial
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Saiba mais sobre as mortes no zôo de SP
Polícia investiga mortes de animais no zoológico de Uberlândia
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
A Polícia Civil de Uberlândia (MG) investiga as circunstâncias das mortes de animais no zoológico da cidade. No final de semana, um veado-catingueiro foi morto e outro desapareceu.
Foi o segundo caso de morte de animais no zoológico neste mês. Na madrugada do dia 5, um lobo-guará foi encontrado morto, com um olho arrancado. A causa da morte ainda não foi esclarecida.
De acordo com a Polícia Militar, ao abrir o recinto do casal de veados na manhã de domingo, um tratador encontrou a fêmea morta, com as patas arrancadas. Ele estava grávida e o feto --de cinco meses-- foi localizado próximo ao animal. O macho da espécie havia desaparecido.
Sobre a motivação dos ataques, funcionários do zoológico disseram acreditar na hipótese de vandalismo. Segundo a bióloga Beatriz Vieira, duas emas foram furtadas do zôo no ano passado.
O zoológico Parque do Sabiá é administrado pela Funtel (Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer), ligada à Prefeitura de Uberlândia. O local fica dentro do complexo de lazer homônimo, que tem 1,85 milhão de m¦ de área e conta com quadras esportivas, piscinas e lagos.
Vistoria
Vistoria técnica feita pelo Ibama em 2002 apontou a necessidade de adequações no zoológico, entre elas, a construção de uma cerca que isole a área do restante do complexo de lazer. Segundo o diretor da Funtel, Edson Rodrigues de Oliveira, a exigência --formalizada no ano passado-- não foi cumprida por falta de recursos.
A segurança do zoológico, disse Oliveira, é feita por um vigia por turno. A analista ambiental Beatriz Boschi, responsável pelo setor de zoológicos do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) em Minas Gerais, informou que o órgão solicitará "providências imediatas" à prefeitura para vigilância da área.
Matar animais da fauna silvestre é crime previsto na lei 9.605, de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). A pena para esses casos é de seis meses a um ano de prisão e multa.
Em junho, a gerência do Ibama em Minas Gerais determinou a interdição para visitação pública do zoológico de Montes Claros (a 417 km de Belo Horizonte), em vigor até hoje. O motivo foi a morte --ainda não esclarecida-- de pelo menos cinco veados nos dois meses anteriores.
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