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15/09/2004
-
21h20
ADRIANA CHAVES
da Agência Folha
Milhares de peixes, de diferentes espécies, apareceram mortos no rio Lorotizinho, em Lagoa da Confusão (203 km de Palmas, TO), desde a madrugada de segunda-feira. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) recolheu cerca de uma tonelada de pescado boiando.
De acordo com o biólogo Edvaldo Dias Barbosa, da equipe técnica do Ibama no Tocantins, o mais provável é que os peixes tenham sido contaminados com algas.
"Foram coletadas espécies mortas para necropsia e o resultado preliminar praticamente descarta a hipótese de envenenamento induzido pelo homem."
"Fenômeno natural"
Para o biólogo, a mortandade decorreu de um "fenômeno natural". "Com as altas temperaturas, abaixa a vazão dos rios e ocorre uma concentração de elementos químicos em razão do excesso de matéria orgânica, o que provoca a multiplicação de algas tóxicas."
A tese foi reforçada, segundo Barbosa, por declarações de moradores da região que informaram ter visto a água do rio mudar de cor há poucos dias. "Eles disseram que a coloração ficou mais esverdeada, provavelmente pela presença de algas, que podem ter sido ingeridas pelos peixes. Esse tipo de contaminação demora de 24 horas a 48 horas para se manifestar."
Nesta quarta-feira, equipes do Ibama e do Naturatins (Instituto Natureza do Estado do Tocantins) coletaram amostras da água para análise. O resultado deve ficar pronto até o início da próxima semana.
Não houve registro de contaminação de seres humanos e de animais domésticos que utilizam o rio. Mesmo assim, o biólogo aconselhou, em seu laudo, que os moradores evitassem contato com a água e observassem possíveis reações nos animais.
Entre as espécies atingidas estão pacus, aruanãs, papa-terras, piranhas, piabas, surubins e tucunarés.
Especial
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Peixes aparecem mortos em rio do Tocantins
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da Agência Folha
Milhares de peixes, de diferentes espécies, apareceram mortos no rio Lorotizinho, em Lagoa da Confusão (203 km de Palmas, TO), desde a madrugada de segunda-feira. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) recolheu cerca de uma tonelada de pescado boiando.
De acordo com o biólogo Edvaldo Dias Barbosa, da equipe técnica do Ibama no Tocantins, o mais provável é que os peixes tenham sido contaminados com algas.
"Foram coletadas espécies mortas para necropsia e o resultado preliminar praticamente descarta a hipótese de envenenamento induzido pelo homem."
"Fenômeno natural"
Para o biólogo, a mortandade decorreu de um "fenômeno natural". "Com as altas temperaturas, abaixa a vazão dos rios e ocorre uma concentração de elementos químicos em razão do excesso de matéria orgânica, o que provoca a multiplicação de algas tóxicas."
A tese foi reforçada, segundo Barbosa, por declarações de moradores da região que informaram ter visto a água do rio mudar de cor há poucos dias. "Eles disseram que a coloração ficou mais esverdeada, provavelmente pela presença de algas, que podem ter sido ingeridas pelos peixes. Esse tipo de contaminação demora de 24 horas a 48 horas para se manifestar."
Nesta quarta-feira, equipes do Ibama e do Naturatins (Instituto Natureza do Estado do Tocantins) coletaram amostras da água para análise. O resultado deve ficar pronto até o início da próxima semana.
Não houve registro de contaminação de seres humanos e de animais domésticos que utilizam o rio. Mesmo assim, o biólogo aconselhou, em seu laudo, que os moradores evitassem contato com a água e observassem possíveis reações nos animais.
Entre as espécies atingidas estão pacus, aruanãs, papa-terras, piranhas, piabas, surubins e tucunarés.
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