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21/09/2004
-
19h51
da Folha Online
O segurança Manoel Alves Tenório, que cumpre prisão temporária desde o último dia 16, negou à Polícia Civil, nesta terça-feira, envolvimento nos ataques contra moradores de rua da região central de São Paulo, ocorridos em agosto. Sete vítimas morreram.
Tenório, que cumpre prisão temporária por dez dias, foi interrogado por policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Ele foi ouvido por aproximadamente cinco horas.
Dois policiais militares suspeitos de envolvimento no crime devem ser ouvidos nesta quarta-feira (22).
Os soldados Jayner Aurélio Porfírio e Marcos Martins Garcia tiveram, também no último dia 16, a prisão temporária decretada por 30 dias e estão no presídio Romão Gomes.
A Polícia Civil aguarda a confirmação dos números dos celulares usados pelos PMs para pedir a quebra do sigilo telefônico, como parte das investigações.
Policiais do DHPP investigam outros suspeitos de envolvimento nos ataques contra os moradores de rua.
Crack
Na semana passada, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
Segurança privada
A Polícia Federal de São Paulo vai apurar a atuação de empresas de segurança privada na região central de São Paulo. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos solicitou na segunda-feira (20) a abertura da investigação.
Para o chefe da Ouvidoria da Cidadania --órgão da secretaria--, Pedro Montenegro, as investigações podem colaborar para desvendar os crimes cometidos contra moradores de rua da cidade e apurar a suposta participação de policiais em empresas de segurança privada.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre violência contra moradores de rua
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Saiba mais sobre os ataques contra moradores de rua em SP
Acusado nega em interrogatório envolvimento em mortes de sem-teto
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O segurança Manoel Alves Tenório, que cumpre prisão temporária desde o último dia 16, negou à Polícia Civil, nesta terça-feira, envolvimento nos ataques contra moradores de rua da região central de São Paulo, ocorridos em agosto. Sete vítimas morreram.
Tenório, que cumpre prisão temporária por dez dias, foi interrogado por policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Ele foi ouvido por aproximadamente cinco horas.
Dois policiais militares suspeitos de envolvimento no crime devem ser ouvidos nesta quarta-feira (22).
Os soldados Jayner Aurélio Porfírio e Marcos Martins Garcia tiveram, também no último dia 16, a prisão temporária decretada por 30 dias e estão no presídio Romão Gomes.
A Polícia Civil aguarda a confirmação dos números dos celulares usados pelos PMs para pedir a quebra do sigilo telefônico, como parte das investigações.
Policiais do DHPP investigam outros suspeitos de envolvimento nos ataques contra os moradores de rua.
Crack
Na semana passada, o secretário da Segurança, Saulo de Castro Abreu Filho, atribuiu os ataques ao tráfico de crack na região central. Os PMs suspeitos seriam comandantes de um esquema de segurança clandestina e teriam envolvimento com drogas.
Há suspeitas de que os alvos dos criminosos eram alguns moradores de rua que sabiam do envolvimento dos PMs com as drogas, e o objetivo seria cobrança de dívidas ligadas ao tráfico ou "queima de arquivo". No entanto, para atrasar as investigações, outros moradores de rua da região também foram agredidos.
Segurança privada
A Polícia Federal de São Paulo vai apurar a atuação de empresas de segurança privada na região central de São Paulo. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos solicitou na segunda-feira (20) a abertura da investigação.
Para o chefe da Ouvidoria da Cidadania --órgão da secretaria--, Pedro Montenegro, as investigações podem colaborar para desvendar os crimes cometidos contra moradores de rua da cidade e apurar a suposta participação de policiais em empresas de segurança privada.
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