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23/09/2004
-
20h19
da Folha Online
Condenado em maio de 1990 pelo seqüestro do empresário Abílio Diniz, Raimundo Rosélio Costa Freire, 39, que estava em liberdade condicional, foi preso na quarta-feira em Fortaleza (CE) sob acusação de tráfico de drogas.
Segundo a Polícia Federal, no sítio onde o acusado foi preso foram apreendidos 10 quilos de cocaína. Outro professor, que acompanhava Freire, também foi preso. A polícia chegou até o local por meio de uma denúncia anônima.
Freire foi condenado a 17 anos de prisão pelo seqüestro do empresário, presidente do Grupo Pão de Açúcar, ocorrido em dezembro de 1989.
Crime hediondo
Foi devido a repercussão do seqüestro de Abílio Diniz que o Congresso Nacional alterou o Código Penal, em 1990, e passou a considerar a prática um crime hediondo e inafiançável.
Na ocasião, os seqüestradores usaram uma ambulância falsa para bloquear o caminho do empresário e rendê-lo, no Jardim Europa (zona oeste de São Paulo). A vítima ficou em poder do bando --que exigiu US$ 30 milhões como resgate-- por seis dias.
O veículo usado na ação --uma Caravan-- foi encontrado pela polícia, abandonado, no Morumbi . Dentro dele havia o cartão de uma oficina mecânica na qual os policiais encontraram o telefone de um dos membros da quadrilha.
Ao final, a vítima foi encontrada em um sobrado, no Jabaquara (zona sul de São Paulo). Após um cerco de 36 horas, foram presos dez seqüestradores --quatro chilenos, três argentinos, dois canadenses e o brasileiro.
Motivação política
Depois de preso, o grupo alegou que o crime teve motivações políticas, pois o dinheiro do resgate seria usado para financiar guerrilhas de esquerda na América Latina.
Os seqüestradores passaram quase dez anos presos na Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo). Como haviam sido condenados a 18 e 17 anos de prisão, todos conseguiram benefícios na Justiça --como extradição e liberdade condicional-- após cumprirem mais de um terço das penas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o seqüestro do empresário
Polícia prende seqüestrador de Abílio Diniz no Ceará
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Condenado em maio de 1990 pelo seqüestro do empresário Abílio Diniz, Raimundo Rosélio Costa Freire, 39, que estava em liberdade condicional, foi preso na quarta-feira em Fortaleza (CE) sob acusação de tráfico de drogas.
Segundo a Polícia Federal, no sítio onde o acusado foi preso foram apreendidos 10 quilos de cocaína. Outro professor, que acompanhava Freire, também foi preso. A polícia chegou até o local por meio de uma denúncia anônima.
Freire foi condenado a 17 anos de prisão pelo seqüestro do empresário, presidente do Grupo Pão de Açúcar, ocorrido em dezembro de 1989.
Crime hediondo
Foi devido a repercussão do seqüestro de Abílio Diniz que o Congresso Nacional alterou o Código Penal, em 1990, e passou a considerar a prática um crime hediondo e inafiançável.
Na ocasião, os seqüestradores usaram uma ambulância falsa para bloquear o caminho do empresário e rendê-lo, no Jardim Europa (zona oeste de São Paulo). A vítima ficou em poder do bando --que exigiu US$ 30 milhões como resgate-- por seis dias.
O veículo usado na ação --uma Caravan-- foi encontrado pela polícia, abandonado, no Morumbi . Dentro dele havia o cartão de uma oficina mecânica na qual os policiais encontraram o telefone de um dos membros da quadrilha.
Ao final, a vítima foi encontrada em um sobrado, no Jabaquara (zona sul de São Paulo). Após um cerco de 36 horas, foram presos dez seqüestradores --quatro chilenos, três argentinos, dois canadenses e o brasileiro.
Motivação política
Depois de preso, o grupo alegou que o crime teve motivações políticas, pois o dinheiro do resgate seria usado para financiar guerrilhas de esquerda na América Latina.
Os seqüestradores passaram quase dez anos presos na Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo). Como haviam sido condenados a 18 e 17 anos de prisão, todos conseguiram benefícios na Justiça --como extradição e liberdade condicional-- após cumprirem mais de um terço das penas.
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