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04/08/2005
Zona oeste é líder em seqüestro relâmpago

Região que concentra bares e restaurantes e ganhou fama por sua vida noturna agitada, a zona oeste de São Paulo é também a área que lidera em casos de seqüestro relâmpago na cidade. Das 698 ocorrências do início do ano até o último dia 2 (incluindo os 31 de seqüestros com cativeiro), 404 foram registradas na área. As informações são do Infocrim -a base de dados informatizada das ocorrências policiais registradas em São Paulo. Para a polícia, a alta concentração de bares e o elevado número de "carros caros" que trafegam na região, principalmente nos arredores da Vila Madalena e de Pinheiros, são atrativos para os criminosos.

Uma jornalista da Folha sofreu um seqüestro relâmpago, na madrugada de ontem, quando se dirigia a um bar na rua Fidalga, na Vila Madalena (leia texto ao lado). O horário, porém, não é o preferido dos criminosos. Isso porque, ainda de acordo com o Infocrim, a maior parte dos crimes ocorre no início da noite: 405. Depois da zona oeste, a região mais problemática é a sul, com 180 casos, seguida pela leste, com 70, a central, com 29, e a norte, com 15. As vias que mais registraram casos de seqüestro relâmpago foram as avenidas Giovani Gronchi (10 casos), Eliseu de Almeida (9) e Heitor Penteado (7), todas na zona oeste, e a estrada do Alvarenga (7), na zona sul.

Em alguns casos investigados na região da Giovani Gronchi, a ação foi parecida. As vítimas eram mantidas em cativeiro por algumas horas na favela Paraisópolis, enquanto parte do grupo usava o cartão de crédito para fazer compras no shopping Jardim Sul.

O Infocrim, cujos dados são de acesso exclusivo da polícia, não separa informações referentes a seqüestros e seqüestros relâmpagos. A Secretaria da Segurança Pública, porém, disponibiliza os números referentes apenas aos crimes em que a vítima é mantida em cativeiro e cujos criminosos exigem resgate: 31.

Estatísticas
O delegado Godofredo Bittencourt, diretor do Deic (Departamento de Investigação Sobre o Crime Organizado), afirma que, no primeiro de trimestre de 2005, ocorreram, em média, 105 casos/ mês de seqüestro relâmpago na capital. No segundo trimestre, o número subiu para 113/mês. Ele, porém, diz que a situação já foi pior. No último trimestre de 2004, foram em média 140 por mês.

Segundo Bittencourt, são realizados patrulhamentos e operações nas áreas consideradas mais problemáticas. Para tentar diminuir o número de casos, o Deic também intensificou o uso de motos no policiamento ostensivo.

Sem tipificação no Código Penal, a polícia define seqüestro relâmpago como um crime no qual a vítima é rendida pelo ladrão, geralmente em seu carro, e tem de acompanhá-lo para fazer saques em caixas eletrônicos. A ação dura cerca de duas horas.

ALEXANDRE HISAYASU
da Folha de S.Paulo

ANDRÉ CARAMANTE
do "AGORA"

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