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Empresas
multinacionais reservam vagas para minorias
Mesmo com a
maioria das companhias brasileiras ignorando leis de reserva de
mercado para deficientes físicos ou partidos políticos não respeitando
os 30% de candidatos do sexo feminino, algumas multinacionais, sem
nenhuma obrigação, passaram a priorizar a contratação de negros,
homossexuais e outras minorias.
A iniciativa ainda não é oficial e não há legislação que as obrigue
a contratar um negro ou um gay, mas o processo já acontece em pelo
menos catorze grandes grupos no Brasil (tais como Xerox, Coca-Cola,
Compaq e Elma Chips).
Na Xerox, por exemplo, uma vez por ano os diretores analisam até
que ponto as minorias estão sendo representadas nos cargos de chefia.
Os opositores dessa "reserva de mercado" entendem que se trata de
uma forma invertida de discriminação racial. Brancos com bom nível
de competência estariam perdendo espaço para alguém que talvez não
estivesse tão preparado para exercer determinada função.
Vale lembrar que, de acordo com levantamento feito em 1998 pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos
(Dieese), o desemprego entre homens negros é em média 50% maior
do que entre os brancos nas regiões metropolitanas. A sondagem mostra
também que os salários das pessoas negras são, em geral, 50% mais
baixos.
(Veja)*
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