transporte público
11/01/2008

Depois dos aeroportos, terminais de ônibus podem ter juizados especiais

Heitor Augusto


Após a experiência dos postos de juizados especiais cíveis em Congonhas e Cumbica, agora os terminais urbanos de ônibus podem vir a contar com o serviço. Os juizados resolvem problemas do dia-a-dia do cidadão por meio das audiências conciliatórias (buscando soluções que atendam ambas as partes).

Atrasos, superlotação, linhas insuficientes e veículos degradados são problemas constantes que estariam na mira dos juizados. A iniciativa de solicitar a instalação dos postos é do movimento Nossa São Paulo, que entregou uma carta ao presidente do Tribunal de Justiça, Luis Francisco Aguilar Cortez.

“Já que nos aeroportos a população pode contar com tratamento justo, o ideal é que a população menos favorecida e que não ganha tanta repercussão na mídia também o possa. Afinal, ela é até mais numerosa”, afirma Oded Grajew, um dos líderes do Nossa São Paulo.

Prevenção
Grajew avalia que a presença de uma instância da Justiça para atender diretamente ao cidadão vai estimular as empresas de ônibus a oferecerem melhores serviços. “Seria um controle de qualidade”.

O TJ ainda não respondeu à solicitação, mas segundo Grajew, em conversas informais admitiu-se que é "factível a instalação de postos itinerantes dos juizados em terminais."

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