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Especialistas em tecnologia trabalham mais, mas produzem menos

Rodrigo Zavala
Equipe GD

Os profissionais de tecnologia estão trabalhando mais tempo, mas produzindo menos, e enfrentam riscos cada vez maiores de ficar sem emprego. É o que mostra pesquisa anual da consultoria norte-americana Meta Group, divulgada esta semana nos EUA. O estudo, que reuniu 6 mil empresas de ponta em 28 países, analisa as tendências mundiais da Tecnologia da Informação.

De acordo com a pesquisa, o tempo gasto para montar projetos envolvendo novas tecnologias aumentou, entretanto a produtividade apresentou queda de 47%. Em 99, por exemplo, um programador era capaz de escrever 9mil linhas de códigos por ano, número que despencou para 6.220 linhas. Entretanto, as horas trabalhadas aumentaram 36%, ultrapassando assim, 45 horas semanais.

Para o coordenador do programa de excelência em na era digital da FGV-SP, o professor Alberto Albertin, a 'queda de produtividade' apresentada na pesquisa é, na verdade, a dificuldade de se formular programas dentro de uma empresa.

"Ao agregar tecnologia a um ambiente de trabalho, os funcionários da área devem criar programas cada vez mais complexos. Não se produz menos, entretanto, os programas, devido à qualidade técnica, demoram mais para serem elaborados", explica.

Albertin destaca que, pelo menos no Brasil, as empresas não apresentam alterações formais no aumento de horas de trabalho. "O que podemos dizer é que o funcionário da área de tecnologia tem seu computador pessoal ligado em rede com a empresa para eventual problema. Podemos considerar isso como um plantão", explica.

 

 
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