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01/11/2005
-
17h03
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
As exportações brasileiras já sentiram o efeito dos embargos impostos à carne bovina devido aos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul. No mês passado, a venda desse produto totalizou US$ 154 milhões, uma queda 23% sobre setembro. Em relação a outubro do ano passado, a queda atingiu 14,4%. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento.
A maior baixa ocorreu na venda destinada à União Européia. Neste caso, passou de US$ 66,2 milhões em outubro de 2004 para US$ 38,8 milhões em outubro deste ano.
Apesar dos embargos, o ministério avalia que o impacto não será expressivo no resultado deste ano. Segundo Armando Meziat, secretário de Comércio Exterior, até outubro o Brasil vendeu US$ 2,1 bilhão em carne 'in natura' e a estimativa para o ano é de US$ 2,6 bilhões.
Em 2004, as exportações desse item chegaram a US$ 1,963 bilhão. Para ele, a redução em relação a projeção será de no máximo US$ 300 milhões.
"Essa redução vai ter um impacto pequeno na estimativa para o ano porque já tínhamos exportador muito", disse.
Além disso, ele não acredita que os embargos irão afetar a meta global do complexo de carne (US$ 8 bilhões), já que há o crescimento das exportações de carne industrializada (36%) e de frango (51,8%).
Meziat disse ainda estar otimista sobre o impacto para 2006. "Como está sendo conduzido [o combate à febre aftosa], nós temos bastante otimismo que o ano de 2006 seja pouco afetado."
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A maior baixa ocorreu na venda destinada à União Européia. Neste caso, passou de US$ 66,2 milhões em outubro de 2004 para US$ 38,8 milhões em outubro deste ano.
Apesar dos embargos, o ministério avalia que o impacto não será expressivo no resultado deste ano. Segundo Armando Meziat, secretário de Comércio Exterior, até outubro o Brasil vendeu US$ 2,1 bilhão em carne 'in natura' e a estimativa para o ano é de US$ 2,6 bilhões.
Em 2004, as exportações desse item chegaram a US$ 1,963 bilhão. Para ele, a redução em relação a projeção será de no máximo US$ 300 milhões.
"Essa redução vai ter um impacto pequeno na estimativa para o ano porque já tínhamos exportador muito", disse.
Além disso, ele não acredita que os embargos irão afetar a meta global do complexo de carne (US$ 8 bilhões), já que há o crescimento das exportações de carne industrializada (36%) e de frango (51,8%).
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