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11/11/2005
-
12h09
da Folha Online, em SP e Brasília
O governo federal liberou um crédito extraordinário R$ 673,621 milhões para os ministérios das Cidades, Integração Nacional e Transportes. A liberação foi feita por meio da medida provisória 266, publicada hoje no 'Diário Oficial' da União.
Os recursos saíram em um momento de pressão sobre o Ministério da Fazenda. Além de estar sendo pressionado a dar esclarecimentos sobre sua suposta participação no recebimento de contribuições do governo cubano para a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Antonio Palocci (Fazenda) foi criticado publicamente nesta semana pela colega da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Ela cobrou mais dinheiro para obras de infra-estrutura e qualificou a proposta de aumentar o esforço fiscal do governo apresentada pela equipe econômica de "rudimentar".
Dos R$ 674 milhões liberados pela MP, R$ 199,382 milhões fazem parte do Orçamento da União. O restante (R$ 474,238 milhões) veio do remanejamento do PPI (Projeto Piloto de Investimento), que são os recursos destinados a projetos considerados essenciais na área de infra-estrutura. O governo pode gastar nesses projetos cerca de R$ 3,3 bilhões neste ano.
Entre os projetos que serão beneficiados com os recursos liberados hoje estão a construção da ferrovia Norte-Sul, com R$ 140 milhões, e a manutenção da malha ferroviária federal (R$ 110,382 milhões).
Além da liberação de dinheiro feita por meio de MP, o governo anunciou nesta semana mais R$ 1,213 bilhão para que os ministérios possam aplicar em seus projetos. Isso foi possível devido à revisão bimestral das contas do governo, que constataram uma maior arrecadação de impostos.
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Os recursos saíram em um momento de pressão sobre o Ministério da Fazenda. Além de estar sendo pressionado a dar esclarecimentos sobre sua suposta participação no recebimento de contribuições do governo cubano para a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Antonio Palocci (Fazenda) foi criticado publicamente nesta semana pela colega da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Ela cobrou mais dinheiro para obras de infra-estrutura e qualificou a proposta de aumentar o esforço fiscal do governo apresentada pela equipe econômica de "rudimentar".
Dos R$ 674 milhões liberados pela MP, R$ 199,382 milhões fazem parte do Orçamento da União. O restante (R$ 474,238 milhões) veio do remanejamento do PPI (Projeto Piloto de Investimento), que são os recursos destinados a projetos considerados essenciais na área de infra-estrutura. O governo pode gastar nesses projetos cerca de R$ 3,3 bilhões neste ano.
Entre os projetos que serão beneficiados com os recursos liberados hoje estão a construção da ferrovia Norte-Sul, com R$ 140 milhões, e a manutenção da malha ferroviária federal (R$ 110,382 milhões).
Além da liberação de dinheiro feita por meio de MP, o governo anunciou nesta semana mais R$ 1,213 bilhão para que os ministérios possam aplicar em seus projetos. Isso foi possível devido à revisão bimestral das contas do governo, que constataram uma maior arrecadação de impostos.
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