Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/11/2005 - 14h43

Felisa Miceli será primeira ministra argentina da Economia; veja perfil

Publicidade

VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

Felisa Miceli, 52, será a primeira mulher a comandar o Ministério da Economia da Argentina. Atual presidente do Banco de la Nación, a maior instituição financeira do país vizinho, ela não era a favorita para ocupar o cargo quando os boatos sobre a saída de Roberto Lavagna do ministério começaram a circular, na última sexta-feira.

Reuters
Roberto Lavagna é substituído por Felisa Miceli
Miceli, que desbancou nomes como o atual presidente do Banco Central, Martín Redrado, chega ao ministério após graduar-se em economia pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires, ser diretora do Banco de la Província de Buenos Aires entre dezembro de 1983 e dezembro de 1987 e trabalhar como professora universitária e analista de temas econômicos e financeiros.

A economista é uma defensora de um papel mais ativo do Estado na economia. Em 2003, Miceli assumiu a condução do estatal Banco de la Nación Argentina (BNA) e, à frente do banco, redirecionou os créditos para empresas pequenas e médias e não poupou os grandes devedores.

A nova ministra do governo Kirchner foi ainda consultora do governo governo federal e de governos de Províncias no financiamento de projetos de investimento. Miceli é considerada próxima de Lavagna --foi representante do Ministério da Economia no banco central argentino entre maio de 2002 e maio de 2003.

A mulher que deverá lidar com os negociadores no FMI (Fundo Monetário Internacional), com os olhos voltados também para o controle da inflação e para a distribuição de riqueza, passou, no entanto, a ser uma aliada de Kirchner. Segundo analistas, a inflação na Argentina neste ano deve ultrapassar a meta estipulada para este ano, de 10,5%.

A nomeação da economista surpreendeu os analistas --ela sequer era mencionada quando surgiram os primeiros rumores da saída de Lavagna do governo argentino.

A economista foi ainda presidente da Comissão da Memória, formada pela Faculdade de Ciência Econômicas para homenagear os estudantes desaparecidos durante o período da ditadura militar no país (1976-1983).

Leia mais
  • Bolsa argentina cai forte com saída de Lavagna
  • Roberto Lavagna deixa cargo de ministro da Economia da Argentina

    Especial
  • Leia o que já saiu sobre o Ministério da Economia da Argentina
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página