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15/12/2005
-
17h03
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O presidente do Aerus, Odilon Junqueira, disse que ficou "satisfeitíssimo" com a decisão da Varig de desistir do processo de recuperação judicial. A companhia, que havia solicitado para entrar em recuperação --mecanismo que substituiu a concordata na nova Lei de Falências-- em junho solicitou hoje ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a desistência do processo.
"Foi a Varig que pediu para entrar em recuperação porque não podia pagar os credores. Agora que pediu para sair da recuperação, espero que tenha dinheiro para pagar o que deve aos credores", afirmou Junqueira.
Segundo ele, a Varig tem uma dívida de R$ 2 bilhões com o Aerus. Essa dívida foi renegociada em 2003 para começar a ser paga em 2004 em 17 anos. Quando entrou em recuperação, a Varig parou de pagar as parcelas mensais de R$ 10 milhões que haviam sido acordadas na renegociação da dívida.
"A renegociação previa o pagamento pontual das parcelas. Saindo da recuperação, a Varig descumpre o acordo, perde direito ao alongamento de prazo e tem de pagar tudo o que deve imediatamente", disse Junqueira.
O presidente do Aerus afirmou que espera que a Varig deposite na segunda-feira a dívida que tem com o fundo de pensão. "Eles [Varig] têm de vir pagar. Caso contrário, o Aerus será obrigado a cobrar essa dívida na Justiça."
Segundo ele, essa medida tem por objetivo proteger a aposentadoria dos 6.000 participantes da Varig no Aerus. "Como credor, só quero receber o que tenho direito. Tenho dever com os participantes de garantir o pagamento das aposentadorias."
Pela lei, a empresa em recuperação fica blindada contra pedidos de execuções judiciais por 180 dias. Em 150 dias, a empresa tem de aprovar o plano de recuperação com os credores. Se o plano é rejeitado, a Justiça decreta imediatamente a falência da companhia que estava em recuperação.
A blindagem da Varig vencia em 8 de janeiro de 2006. A assembléia que deveria avaliar o plano de recuperação estava marcada para assembléia.
A Varig comunicou que todos os credores serão contatados em "30 dias para o bom encaminhamento de nossas tratativas". Pela lei, a desistência da recuperação precisa ser aprovado pelos credores.
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"Foi a Varig que pediu para entrar em recuperação porque não podia pagar os credores. Agora que pediu para sair da recuperação, espero que tenha dinheiro para pagar o que deve aos credores", afirmou Junqueira.
Segundo ele, a Varig tem uma dívida de R$ 2 bilhões com o Aerus. Essa dívida foi renegociada em 2003 para começar a ser paga em 2004 em 17 anos. Quando entrou em recuperação, a Varig parou de pagar as parcelas mensais de R$ 10 milhões que haviam sido acordadas na renegociação da dívida.
"A renegociação previa o pagamento pontual das parcelas. Saindo da recuperação, a Varig descumpre o acordo, perde direito ao alongamento de prazo e tem de pagar tudo o que deve imediatamente", disse Junqueira.
O presidente do Aerus afirmou que espera que a Varig deposite na segunda-feira a dívida que tem com o fundo de pensão. "Eles [Varig] têm de vir pagar. Caso contrário, o Aerus será obrigado a cobrar essa dívida na Justiça."
Segundo ele, essa medida tem por objetivo proteger a aposentadoria dos 6.000 participantes da Varig no Aerus. "Como credor, só quero receber o que tenho direito. Tenho dever com os participantes de garantir o pagamento das aposentadorias."
Pela lei, a empresa em recuperação fica blindada contra pedidos de execuções judiciais por 180 dias. Em 150 dias, a empresa tem de aprovar o plano de recuperação com os credores. Se o plano é rejeitado, a Justiça decreta imediatamente a falência da companhia que estava em recuperação.
A blindagem da Varig vencia em 8 de janeiro de 2006. A assembléia que deveria avaliar o plano de recuperação estava marcada para assembléia.
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