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11/01/2006
-
11h34
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As montadoras instaladas no país encerraram o ano de 2005 batendo recordes de produção e exportação de veículos. As vendas para o mercado foram as segundas maiores da história, perdendo apenas para 1997, considerado o melhor ano para a indústria automotiva.
A produção de veículos em 2005 superou as expectativas iniciais da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e alcançou 2,447 milhões de unidades, uma alta de 10,7% em relação a 2004. Foi o melhor resultado da história do setor. A Anfavea esperava que o ano de 2005 terminasse com a produção de 2,440 milhões de unidades, o que representaria uma alta de 10,4%.
O resultado acima do previsto reflete o bom desempenho de dezembro, quando foram produzidos 200.332 veículos, uma alta de 6% na comparação com o mesmo mês de 2004. Em relação a novembro, houve uma queda de 6%.
As vendas de veículos também surpreenderam a Anfavea, com a comercialização de 183.642 unidades em dezembro. Foi o melhor dezembro da história. O resultado mensal perde apenas para outubro de de 1997, quando foram licenciados 189.022 veículos.
Com o bom resultado de dezembro, as montadoras encerraram 2005 com a venda de 1,714 milhão de veículos para o mercado interno, uma expansão de 8,6% frente a 2004. Inicialmente, a Anfavea projetava uma alta de 7,7% nas vendas internas, com a comercialização de 1,7 milhão de unidades.
O destaque do ano passado ficou por conta dos veículos bicombustíveis ("flex fuel") que pela primeira vez superaram as vendas dos modelos movidos exclusivamente a gasolina. A participação dos bicombustíveis sobre as vendas totais do setor saltou de 21,6% em 2004 para 53,6% em 2005. Em dezembro, os bicombustíveis representaram 73% das vendas.
As exportações de 2005, entretanto, ficaram ligeiramente abaixo do previsto anteriormente pela Anfavea. No ano passado, as montadoras exportaram o equivalente a US$ 11,187 bilhões em veículos e máquinas agrícolas, um acréscimo de 33,5% em relação a 2004. A previsão inicial era de um incremento de 33,6% nas exportações, que deveriam atingir US$ 11,2 bilhões. Mesmo assim, as exportações também bateram recorde histórico.
Em dezembro, as exportações totalizaram US$ 880,778 milhões, uma queda de 9,9% frente a novembro e uma alta de 11,4% na comparação com igual mês de 2004.
Projeções para 2006
Para 2006, a associação espera por uma expansão de 4,2% na produção de veículos, com 2,55 milhões de unidades, o que representará um novo recorde na história do setor. O acréscimo do próximo ano será resultado da continuidade do crescimento de 7,35% nas vendas para o mercado interno (1,84 milhão de veículos) e da expansão de 2,79% nas exportações --que devem atingir US$ 11,5 bilhões.
Se as estimativas forem alcançadas, o setor baterá em 2006 um novo recorde de produção e exportação de veículos. As vendas para o mercado interno, no entanto, ficarão menores que as 1,943 milhão de unidades comercializadas em 1997.
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As montadoras instaladas no país encerraram o ano de 2005 batendo recordes de produção e exportação de veículos. As vendas para o mercado foram as segundas maiores da história, perdendo apenas para 1997, considerado o melhor ano para a indústria automotiva.
A produção de veículos em 2005 superou as expectativas iniciais da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e alcançou 2,447 milhões de unidades, uma alta de 10,7% em relação a 2004. Foi o melhor resultado da história do setor. A Anfavea esperava que o ano de 2005 terminasse com a produção de 2,440 milhões de unidades, o que representaria uma alta de 10,4%.
O resultado acima do previsto reflete o bom desempenho de dezembro, quando foram produzidos 200.332 veículos, uma alta de 6% na comparação com o mesmo mês de 2004. Em relação a novembro, houve uma queda de 6%.
As vendas de veículos também surpreenderam a Anfavea, com a comercialização de 183.642 unidades em dezembro. Foi o melhor dezembro da história. O resultado mensal perde apenas para outubro de de 1997, quando foram licenciados 189.022 veículos.
Com o bom resultado de dezembro, as montadoras encerraram 2005 com a venda de 1,714 milhão de veículos para o mercado interno, uma expansão de 8,6% frente a 2004. Inicialmente, a Anfavea projetava uma alta de 7,7% nas vendas internas, com a comercialização de 1,7 milhão de unidades.
O destaque do ano passado ficou por conta dos veículos bicombustíveis ("flex fuel") que pela primeira vez superaram as vendas dos modelos movidos exclusivamente a gasolina. A participação dos bicombustíveis sobre as vendas totais do setor saltou de 21,6% em 2004 para 53,6% em 2005. Em dezembro, os bicombustíveis representaram 73% das vendas.
As exportações de 2005, entretanto, ficaram ligeiramente abaixo do previsto anteriormente pela Anfavea. No ano passado, as montadoras exportaram o equivalente a US$ 11,187 bilhões em veículos e máquinas agrícolas, um acréscimo de 33,5% em relação a 2004. A previsão inicial era de um incremento de 33,6% nas exportações, que deveriam atingir US$ 11,2 bilhões. Mesmo assim, as exportações também bateram recorde histórico.
Em dezembro, as exportações totalizaram US$ 880,778 milhões, uma queda de 9,9% frente a novembro e uma alta de 11,4% na comparação com igual mês de 2004.
Projeções para 2006
Para 2006, a associação espera por uma expansão de 4,2% na produção de veículos, com 2,55 milhões de unidades, o que representará um novo recorde na história do setor. O acréscimo do próximo ano será resultado da continuidade do crescimento de 7,35% nas vendas para o mercado interno (1,84 milhão de veículos) e da expansão de 2,79% nas exportações --que devem atingir US$ 11,5 bilhões.
Se as estimativas forem alcançadas, o setor baterá em 2006 um novo recorde de produção e exportação de veículos. As vendas para o mercado interno, no entanto, ficarão menores que as 1,943 milhão de unidades comercializadas em 1997.
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