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18/01/2006
-
22h16
da Folha Online
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de reduzir o juro em 0,75 ponto percentual, de 18% para 17,25% ao ano, desagradou a Força Sindical mas foi bem recebida pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Para o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a redução anunciada hoje "é incapaz de criar ânimo no setor produtivo".
"A falta de perspectiva para o setor produtivo, sinalizado com essa inexpressiva queda, vai comprometer as negociações salariais do primeiro semestre. A queda na Selic está acontecendo de forma extremamente lenta, anestesiando o crescimento e criando incertezas para a produção e os trabalhadores", afirmou em nota.
"O governo precisa urgente mudar essa mesmice conformista e a atual gestão econômica", acrescentou.
Para ele, "esse excesso de gradualismo em baixar os juros de forma conservadora tem se transformado numa tragédia para os trabalhadores, com a queda na renda e a falta de abertura de postos de trabalho".
CUT
Para a CUT (Central Única dos Trabalhadores), "a queda da taxa básica de juros em 0,75% é bem-vinda, pois mantém o declínio iniciado em setembro de 2005".
"A redução da taxa certamente minimiza parte dos obstáculos à geração de mais empregos e melhores salários, como há tempos vem defendendo a CUT, abrindo espaço para um crescimento sustentado", divulgou.
A central ressalta, porém, que os juros básicos brasileiros continuam sendo os mais altos do mundo.
"Os indicadores econômicos do país demonstram que há espaço para uma redução bem mais acentuada, absolutamente necessária. Vamos continuar a defendê-la, pois sem isso não atingiremos o crescimento desejado em 2006, em torno de 5% a 6% ao ano."
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Decisão do Copom desagrada Força mas é bem recebida pela CUT
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A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de reduzir o juro em 0,75 ponto percentual, de 18% para 17,25% ao ano, desagradou a Força Sindical mas foi bem recebida pela CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Para o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, a redução anunciada hoje "é incapaz de criar ânimo no setor produtivo".
"A falta de perspectiva para o setor produtivo, sinalizado com essa inexpressiva queda, vai comprometer as negociações salariais do primeiro semestre. A queda na Selic está acontecendo de forma extremamente lenta, anestesiando o crescimento e criando incertezas para a produção e os trabalhadores", afirmou em nota.
"O governo precisa urgente mudar essa mesmice conformista e a atual gestão econômica", acrescentou.
Para ele, "esse excesso de gradualismo em baixar os juros de forma conservadora tem se transformado numa tragédia para os trabalhadores, com a queda na renda e a falta de abertura de postos de trabalho".
CUT
Para a CUT (Central Única dos Trabalhadores), "a queda da taxa básica de juros em 0,75% é bem-vinda, pois mantém o declínio iniciado em setembro de 2005".
"A redução da taxa certamente minimiza parte dos obstáculos à geração de mais empregos e melhores salários, como há tempos vem defendendo a CUT, abrindo espaço para um crescimento sustentado", divulgou.
A central ressalta, porém, que os juros básicos brasileiros continuam sendo os mais altos do mundo.
"Os indicadores econômicos do país demonstram que há espaço para uma redução bem mais acentuada, absolutamente necessária. Vamos continuar a defendê-la, pois sem isso não atingiremos o crescimento desejado em 2006, em torno de 5% a 6% ao ano."
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