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17/04/2006
-
15h03
da Folha Online
Cerca de 100 funcionários da Varig fizeram hoje um ato simbólico em que abraçaram o prédio do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro).
A manifestação foi em agradecimento à 14ª Vara do Trabalho do Rio que, na semana passada, concedeu uma liminar aos trabalhadores da empresa determinando a separação dos ativos para a criação de uma nova Varig, que passaria a ser responsável pelas operações da companhia.
Como as dívidas da empresa, estimadas em R$ 7 bilhões, permaneceriam com a companhia antiga, a decisão na prática beneficiou os funcionários, que obtiveram uma garantia do pagamento do passivo trabalhista.
A criação da chamada Varig operacional está prevista no plano de recuperação judicial da empresa, aprovado no ano passado pelos credores, funcionários e pela direção da Varig. O plano, no entanto, ainda não foi colocado em prática.
Segundo o coordenador da entidade Trabalhadores do Grupo Varig, Márcio Marsillac, haverá novas manifestações durante a semana: quarta-feira em Porto Alegre (RS), quinta-feira em São Paulo domingo novamente no Rio.
Segundo ele, o objetivo é "tentar sensibilizar o governo para que a BR Distribuidora e a Infraero [estatais credoras da Varig] dêem um prazo de carência" para o pagamento de dívidas.
A Varig encontra dificuldades para arcar com as despesas correntes no período da baixa temporada e pede um crédito de US$ 200 milhões aos fornecedores, que impediria a paralisação de suas atividades até a alta temporada do turismo.
Nas manifestações, os funcionários da empresa também tentam convencer o governo a permitir o resgate de recursos do fundo de pensão Aerus (dos trabalhadores das companhias aéreas).
A SPC (Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência) determinou a liquidação dos dois planos de previdência de funcionários e ex-funcionários da Varig, o que deve gerar perdas para até 15 mil participantes.
De acordo com Marsilac, a TGV apresentou hoje um recurso administrativo à SPC para suspender a intervenção do governo no Aerus. Até o início da tarde, porém, a secretaria não havia recebido nenhum pedido de suspensão na intervenção.
Com Agência Brasil
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Cerca de 100 funcionários da Varig fizeram hoje um ato simbólico em que abraçaram o prédio do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho no Rio de Janeiro).
A manifestação foi em agradecimento à 14ª Vara do Trabalho do Rio que, na semana passada, concedeu uma liminar aos trabalhadores da empresa determinando a separação dos ativos para a criação de uma nova Varig, que passaria a ser responsável pelas operações da companhia.
Como as dívidas da empresa, estimadas em R$ 7 bilhões, permaneceriam com a companhia antiga, a decisão na prática beneficiou os funcionários, que obtiveram uma garantia do pagamento do passivo trabalhista.
A criação da chamada Varig operacional está prevista no plano de recuperação judicial da empresa, aprovado no ano passado pelos credores, funcionários e pela direção da Varig. O plano, no entanto, ainda não foi colocado em prática.
Segundo o coordenador da entidade Trabalhadores do Grupo Varig, Márcio Marsillac, haverá novas manifestações durante a semana: quarta-feira em Porto Alegre (RS), quinta-feira em São Paulo domingo novamente no Rio.
Segundo ele, o objetivo é "tentar sensibilizar o governo para que a BR Distribuidora e a Infraero [estatais credoras da Varig] dêem um prazo de carência" para o pagamento de dívidas.
A Varig encontra dificuldades para arcar com as despesas correntes no período da baixa temporada e pede um crédito de US$ 200 milhões aos fornecedores, que impediria a paralisação de suas atividades até a alta temporada do turismo.
Nas manifestações, os funcionários da empresa também tentam convencer o governo a permitir o resgate de recursos do fundo de pensão Aerus (dos trabalhadores das companhias aéreas).
A SPC (Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência) determinou a liquidação dos dois planos de previdência de funcionários e ex-funcionários da Varig, o que deve gerar perdas para até 15 mil participantes.
De acordo com Marsilac, a TGV apresentou hoje um recurso administrativo à SPC para suspender a intervenção do governo no Aerus. Até o início da tarde, porém, a secretaria não havia recebido nenhum pedido de suspensão na intervenção.
Com Agência Brasil
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