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20/04/2006
-
16h07
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou em reunião extraordinária realizada ontem as medidas do pacote para o setor agrícola, anunciado no início do mês. Além disso, aprovou uma medida complementar, que é o aumento dos limites de crédito para os empréstimos do governo federal para os agricultores.
Os novos limites, que variam de acordo com a cultura, valem por um ano nas linhas de financiamento destinadas a comercialização e estocagem. No caso do algodão, o limite passou de R$ 500 mil para R$ 1 milhão e do milho, de R$ 400 para R$ 800 mil.
Quem cultiva arroz, trigo e sorgo teve o limite de crédito ampliado de R$ 200 mil para R$ 600 mil.
Os empréstimos para cultivo e estocagem de soja são os únicos que irão variar de acordo com a região de cultivo. O maior limite, que passou de R$ 200 mil para R$ 800 mil, é válido nas regiões Centro-Oeste e Norte, na Bahia e no sul dos Estados do Maranhão e Piauí. Nas demais regiões, o aumento foi de R$ 150 mil para R$ 600 mil.
Esses empréstimos podem chegar neste ano a R$ 5,7 bilhões. Os recursos são provenientes da exigência dos bancos destinarem 25% dos seus depósitos a vista para o setor agrícola. No entanto, essas operações de crédito precisam ser formalizadas até o dia 30 de junho nos agentes bancários.
Outra medida aprovada é aquela que prorroga por 12 meses R$ 520 milhões em custeio de linhas de financiamento do Banco do Brasil. Essas dívidas já tinha sido prorrogadas no ano passado por problemas de estiagem.
O CMN prorrogou também as parcelas vencidas e a vencer dos programas de investimentos feitos com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) --ao todo são oito programas, entre eles o Moderfrota--, Finame Agrícola Especial, Pronaf e Proger Rural. Ao todo, essas parcelas somam R$ 7,2 bilhões. Os pagamentos serão suspensos e serão retomados 12 meses após o vencimento da última parcela de cada um dos contratos.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o setor agrícola
CMN aprova novo pacote e ampliação de crédito para setor agrícola
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da Folha Online, em Brasília
O CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou em reunião extraordinária realizada ontem as medidas do pacote para o setor agrícola, anunciado no início do mês. Além disso, aprovou uma medida complementar, que é o aumento dos limites de crédito para os empréstimos do governo federal para os agricultores.
Os novos limites, que variam de acordo com a cultura, valem por um ano nas linhas de financiamento destinadas a comercialização e estocagem. No caso do algodão, o limite passou de R$ 500 mil para R$ 1 milhão e do milho, de R$ 400 para R$ 800 mil.
Quem cultiva arroz, trigo e sorgo teve o limite de crédito ampliado de R$ 200 mil para R$ 600 mil.
Os empréstimos para cultivo e estocagem de soja são os únicos que irão variar de acordo com a região de cultivo. O maior limite, que passou de R$ 200 mil para R$ 800 mil, é válido nas regiões Centro-Oeste e Norte, na Bahia e no sul dos Estados do Maranhão e Piauí. Nas demais regiões, o aumento foi de R$ 150 mil para R$ 600 mil.
Esses empréstimos podem chegar neste ano a R$ 5,7 bilhões. Os recursos são provenientes da exigência dos bancos destinarem 25% dos seus depósitos a vista para o setor agrícola. No entanto, essas operações de crédito precisam ser formalizadas até o dia 30 de junho nos agentes bancários.
Outra medida aprovada é aquela que prorroga por 12 meses R$ 520 milhões em custeio de linhas de financiamento do Banco do Brasil. Essas dívidas já tinha sido prorrogadas no ano passado por problemas de estiagem.
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