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08/05/2006
-
12h52
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O Palácio do Planalto fez hoje declarações públicas de apoio às iniciativas da Petrobras de reduzir a dependência do Brasil do gás estrangeiro. Hoje o Brasil compra cerca da metade do gás consumido no país da Bolívia.
Segundo o porta-voz da Presidência, André Singer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião hoje de coordenação política, fez uma "avaliação positiva dos investimentos da Petrobras" para aumentar a produção brasileira de gás natural e reduzir a dependência do produto importado.
As maiores reservas brasileiras de gás estão na bacia de Santos, que ainda não são exploradas devido à inexistência de um gasoduto que leve o combustível até as empresas.
Outra alternativa já em estudo pelo governo prevê a importação de gás liquefeito de outros países. Para isso, entretanto, o Brasil precisa construir uma planta para transformar esse combustível no gás consumido no Brasil pelas empresas, em um investimento que deve consumir cerca de US$ 300 milhões.
Sem racionamento
Singer voltou a afirmar que o governo garante que não haverá aumento de preços do gás para os consumidores ou para as empresas brasileiras.
Segundo ele, também não há risco de interrupção no fornecimento do gás natural para o Brasil e o governo continua "otimista" em relação às negociações que serão feitas com a Bolívia na próxima quarta-feira.
O ministro de Silas Rondeau (Minas e Energia) deve viajar para a Bolívia, onde, junto com representantes da Petrobras, vão analisar os efeitos do decreto de nacionalização para os países.
"Acredito que a Bolívia pode ter o desejo de fazer o reajuste de preços, mas isso será negociado".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou hoje que, de acordo com os contratos, os reajustes só podem acontecer a cada cinco anos.
Ontem o presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu um reajuste de 61% para o preço do gás fornecido ao Brasil.
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Planalto defende redução da dependência do gás da Bolívia
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da Folha Online, em Brasília
O Palácio do Planalto fez hoje declarações públicas de apoio às iniciativas da Petrobras de reduzir a dependência do Brasil do gás estrangeiro. Hoje o Brasil compra cerca da metade do gás consumido no país da Bolívia.
Segundo o porta-voz da Presidência, André Singer, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião hoje de coordenação política, fez uma "avaliação positiva dos investimentos da Petrobras" para aumentar a produção brasileira de gás natural e reduzir a dependência do produto importado.
As maiores reservas brasileiras de gás estão na bacia de Santos, que ainda não são exploradas devido à inexistência de um gasoduto que leve o combustível até as empresas.
Outra alternativa já em estudo pelo governo prevê a importação de gás liquefeito de outros países. Para isso, entretanto, o Brasil precisa construir uma planta para transformar esse combustível no gás consumido no Brasil pelas empresas, em um investimento que deve consumir cerca de US$ 300 milhões.
Sem racionamento
Singer voltou a afirmar que o governo garante que não haverá aumento de preços do gás para os consumidores ou para as empresas brasileiras.
Segundo ele, também não há risco de interrupção no fornecimento do gás natural para o Brasil e o governo continua "otimista" em relação às negociações que serão feitas com a Bolívia na próxima quarta-feira.
O ministro de Silas Rondeau (Minas e Energia) deve viajar para a Bolívia, onde, junto com representantes da Petrobras, vão analisar os efeitos do decreto de nacionalização para os países.
"Acredito que a Bolívia pode ter o desejo de fazer o reajuste de preços, mas isso será negociado".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou hoje que, de acordo com os contratos, os reajustes só podem acontecer a cada cinco anos.
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